MULHER & SONHO

MULHER  & SONHO
SER MULHER ...SEMPRE!

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

ESTRADAS E PROBLEMAS







Alguns problemas são assim;
como estradas intermináveis, esburacadas,
cheias de trechos onde os acidentes são fatais.
Problemas que parecem fazer a pessoa afundar,
temer o dia seguinte, procurar onde se esconder.

Mas, assim como as estradas,
problemas não são insuperáveis.
Problemas não resistem a determinação,
daqueles que passo após passo, seguem,
caminham ainda que cansados, ainda que aflitos,
no caminho que sabem ter um fim, a sua meta.

Pode ser que você esteja vivendo um problema assim,
que parece não ter fim, parece um terremoto,
abalando as suas estruturas, desanimando-o.
Mas, eu lhe digo: não desista!
Dê um passo de cada vez rumo a solução,
corte aqui, corrija ali, converse acolá,
liberte-se de pré-julgamentos,
não se condene, nem se lamente.

Ainda hoje você pode se deparar com uma solução,
com uma nova visão da vida, do problema e da saída.

Deus não colocou estrelas no céu a toa,
elas são lembretes brilhantes, cheias de cor,
de que Deus te acompanha sempre, com muito amor.
De que não estamos sozinhos, e cada um tem seu valor,
e você, na Bolsa de Valores de Deus, é uma ação valiosa,
a “blue chips” mais preciosa.

Eu acredito em você

PS: só para saber: As ações blue chips, ou de primeira linha, são aquelas de empresas de grande porte, de alcance nacional e internacional e de comprovada lucratividade.
Paulo Roberto Gaefke



A fidelidade não é um valor entre outros,
uma virtude entre outras:
ela é aquilo por que, para que há valores e virtudes.
Que seria a justiça sem a fidelidade dos justos?
A paz, sem a fidelidade dos pacíficos?
A liberdade, sem a fidelidade dos espíritos livres?
E que valeria a própria verdade
sem a fidelidade dos verídicos?
Ela não seria menos verdadeira,
decerto, mas seria uma verdade sem valor,
da qual nenhuma virtude poderia nascer.
Não há sanidade sem esquecimento,
talvez; mas não há virtude sem fidelidade.
Higiene ou moral.
Higiene e moral.
Porque não se trata de esquecer nada,
nem de ser fiel a qualquer coisa.
Nem a sanidade basta, nem a santidade de impõe.
“Não se trata de ser sublime, basta ser fiel e sério.”
Aí está.
A fidelidade é virtude de memória,
e a própria memória como virtude.

"traímos primeiro aquilo de que nos lembramos,
depois esquecemos o que traímos..."

"Ser fiel, para o pensamento,
não é recusar-se a mudar de idéia (dogmatismo),
nem submeter suas idéias a outra coisa
que não a elas mesmas (fé),
nem considerá-las como absolutos (fanatismo);
é recusar-se a mudar de idéia sem boas e fortes razões
e – já que não se pode examinar sempre –
é dar por verdadeiro, até novo exame,
o que uma vez foi clara e solidamente julgado.
Nem dogmatismo, pois, nem inconstância.
Tem-se o direito de mudar de idéia,
mas apenas quando é um dever.
Fidelidade à verdade, antes de tudo,
depois à lembrança da verdade
(à verdade conservada):
este é o pensamento fiel, isto é, o pensamento."

"A fidelidade está subordinada à lei moral;
não a lei moral à fidelidade."

Pequeno tratado das grandes virtudes
André Comte-Sponville

O SORRISO DESPERTA EMOÇÕES(VIA FABIO BESSA)



O sorriso nos torna mais carinhosos, afáveis e principalmente
nos dá oportunidade de mostrarmos toda a delicadeza que existe em nós,
que muitas vezes pensamos não ter.
Ele desperta em nosso ser emoções diversas como o contentamento,
o bem estar, a felicidade e porque não a esperança em conquistar
novos amigos que nos farão companhia pela vida.
Ao sorrir, modificamos nosso estado emocional, mesmo que se esteja
passando por dificuldades é sempre salutar o sorriso,
ainda que em nosso íntimo estejamos chorando devemos ter em nosso rosto
o sorriso como expressão do bem habitando em nós.
Perceba que quando sorrimos, movimentamos vários músculos em nossa face,
esta movimentação nos relaxa, nos acalma e nos dá a sensação de felicidade,
quando damos uma boa gargalhada, logo após sinta a sensação desta ação,
você estará muito mais leve emocionalmente e sentirá uma paz imensa
em seu coração, esses são apenas alguns dos muitos benefícios
que o sorriso nos trás, por isso sorrir é um remédio maravilhoso
que podemos dar a todos sem nenhuma contra indicação.
Sorria sempre, com certeza a vida também lhe contemplará com muitos sorrisos.

A ESCOLHA É SUA...



Você pode curtir ser quem você é, do jeito que você for, ou viver infeliz por não ser quem você gostaria.

Você pode assumir sua individualidade, ou reprimir seus talentos e fantasias, tentando ser o que os outros gostariam que você fosse.

Você pode produzir-se e ir se divertir, brincar, cantar e dançar, ou dizer em tom amargo que já passou da idade ou que essas coisas são fúteis, não sendo sérias e bem situadas como você.

Você pode olhar com ternura e respeito para si próprio e para as outras pessoas; ou com aquele olhar de censura, que poda, pune, fere e mata, sem nenhuma consideração para com os desejos, limites e dificuldades de cada um, inclusive os seus.

Você pode amar e deixar-se amar de maneira incondicional, ou ficar se lamentando pela a falta de gente à sua volta.

Você pode ouvir o seu coração e viver apaixonadamente ou agir de acordo com o figurino da cabeça, tentando analisar e explicar a vida antes de vivê-la.

Você pode deixar como está para ver como é que fica ou com paciência e trabalho conseguir realizar as mudanças necessárias na sua vida e no mundo à sua volta.

Você pode deixar que o medo de perder paralise seus planos ou partir para a ação com o pouco que tem e muita vontade de ganhar.

Você pode amaldiçoar sua sorte, ou encarar a situação como uma grande oportunidade de crescimento que a Vida lhe oferece.

Você pode mentir para si mesmo, achando desculpas e culpados para todas as suas insatisfações, ou encarar a verdade de que, no fim das contas, sempre você é quem decide o tipo de vida que quer levar.

Você pode escolher o seu destino e, através de ações concretas caminhar firme em direção a ele, com marchas e contramarchas, avanços e retrocessos, ou continuar acreditando que ele já estava escrito nas estrelas e nada mais lhe resta a fazer senão sofrer.

Você pode viver o presente que a Vida lhe dá, ou ficar preso a um passado que já acabou e, portanto não há mais nada a fazer, ou a um futuro que ainda não veio e que, portanto não lhe permite fazer nada.

Você pode ficar numa boa, desfrutando o máximo de coisas que você é e possui, ou se acabar de tanta ansiedade e desgosto por não ser ou não possuir tudo o que você gostaria.

Você pode engajar-se no mundo, melhorando a si próprio e, por conseqüência, melhorando tudo que está à sua volta, ou esperar que o mundo melhore para que então você possa melhorar.

Você pode celebrar a Vida e a Energia Universal que o criou, ou celebrar a morte, aterrorizado com a idéia de pecado e punição.

Você pode continuar escravo da preguiça, ou comprometer-se com você mesmo e tomar atitudes necessárias para concretizar o seu Plano de Vida.

Você pode aprender o que ainda não sabe, ou fingir que já sabe tudo e não precisa aprender nada mais.

Você pode ser feliz com a vida como ela é, ou passar todo o seu tempo se lamentando pelo que ela não é.

A escolha é sua!

E o importante, é que você sempre tem escolha.

Pondere bastante ao se decidir, pois é você que vai carregar - para sempre - o peso das escolhas que fizer.

(autor desconhecido)

domingo, 4 de setembro de 2011

TOCANDO EM FRENTE...

A IMPORTÂNCIA DE SER VOCÊ MESMO...


Certo dia, um Samurai, que era um guerreiro muito orgulhoso, veio ver um Mestre Zen. Embora fosse muito famoso, ao olhar o Mestre, sua beleza e o encanto daquele momento, o samurai sentiu-se repentinamente inferior.
Ele então disse ao Mestre:
- "Pôr que estou me sentindo inferior? Apenas um momento atrás, tudo estava bem. Quando aqui entrei, subitamente me senti inferior e jamais me sentira assim antes. Encarei a morte muitas vezes, mas nunca experimentei medo algum. Pôr que estou me sentindo assustado agora?"
O Mestre falou:
- "Espere. Quando todos tiverem partido, responderei."
Durante todo o dia, pessoas chegavam para ver o Mestre, e o samurai estava ficando mais e mais cansado de esperar. Ao anoitecer, quando o quarto estava vazio, o samurai perguntou novamente:
- "Agora você pode me responder pôr que me sinto inferior?"
O Mestre o levou para fora. Era um noite de lua cheia e a lua estava justamente surgindo no horizonte. Ele disse:
- "Olhe para estas duas árvores: a árvore alta e a árvore pequena ao seu lado. Ambas estiveram juntas ao lado de minha janela durante anos e nunca. houve problema algum. A árvore menor jamais disse à maior: " Pôr que me sinto inferior diante de você? " Esta árvore é pequena e aquela é grande - este é o fato, e nunca ouvi sussurro algum sobre isso."
O samurai então argumentou:
- "Isto se dá porque elas não podem se comparar."
E o Mestre replicou: Então não precisa me perguntar. Você sabe a resposta. Quando você não compara, toda a inferioridade e superioridade desaparecem. Você é o que é e simplesmente existe. Um pequeno arbusto ou uma grande e alta árvore, não importa, você é você mesmo.
Uma folhinha da relva é tão necessária quanto a maior das estrelas. O canto de um pássaro é tão necessário quanto qualquer Buda, pois o mundo será menos rico se este canto desaparecer.
Simplesmente olhe à sua volta. Tudo é necessário e tudo se encaixa. É uma unidade orgânica: ninguém é mais alto ou mais baixo, ninguém é superior ou inferior. Cada um é incomparavelmente único. Você é necessário e basta. Na Natureza, tamanho não é diferença. Tudo é expressão igual de vida!


Charles Plumb, era piloto de um bombardeiro na guerra do Vietnã.

Depois de muitas missões de combate, seu avião foi derrubado por um míssil. Plumb saltou de pára-quedas, foi capturado e passou seis anos numa prisão norte-vietnamita.

Ao retornar aos Estados Unidos, passou a dar palestras relatando sua odisséia e o que aprendera na prisão. Certo dia, num restaurante, foi saudado por um homem. "Olá, você é Charles Plumb, era piloto no Vietnã e foi derrubado, não é mesmo?" "Sim, como sabe?", perguntou Plumb."Era eu quem dobrava o seu pára-quedas.

Parece que funcionou bem, não é verdade?" Plumb quase se afogou de surpresa e com muita gratidão respondeu: "claro que funcionou, caso contrário eu não estaria aqui hoje".

Ao ficar sozinho naquela noite, Plumb não conseguia dormir, pensando e perguntando-se: "quantas vezes vi esse homem no porta-aviões e nunca lhe disse bom dia? Eu era um piloto arrogante e ele um simples marinheiro".

Pensou também nas horas que o marinheiro passou humildemente no barco enrolando os fios de seda de vários pára-quedas, tendo em suas mãos a vida de alguém que não conhecia. Agora, Plumb inicia suas palestras perguntando à sua platéia: "quem dobrou o seu pára-quedas hoje"?

Todos temos alguém cujo trabalho é importante para que possamos seguir adiante. Precisamos de muitos pára-quedas durante o dia: um físico, um emocional, um mental e até um espiritual.

Às vezes, nos desafios que a vida nos apresenta diariamente, perdemos de vista o que é verdadeiramente importante e as pessoas que nos salvam no momento oportuno sem que lhes tenhamos pedido.

Deixamos de saudar, de agradecer, de felicitar alguém, ou ainda simplesmente de dizer algo amável. Hoje, esta semana, este ano, cada dia, procura dar-te conta de quem prepara teu pára-quedas, e agradece-lhe.

Ainda que não tenhas nada de importante a dizer, envia esta mensagem a quem fez isto alguma vez. E manda-a também aos que não o fizeram.

As pessoas ao teu redor notarão esse gesto, e te retribuirão preparando teu pára-quedas com esse mesmo afeto.

Todos precisamos uns dos outros, por isso, mostra-lhes tua gratidão. Às vezes as coisas mais importantes da vida dependem apenas de ações simples. Só um telefonema, um sorriso, um agradecimento, um Gosto de Você, um Te Amo.

Queridos amigos!! Vamos nos permitir ser mais atenciosos com as pessoas que estão ao nosso redor. É tão bom ouvir um bom dia das pessoas que fazem parte de nosso dia. Seja amável com as pessoas que convive, pois cada uma delas contribui de alguma forma em sua vida. Pense sempre que quando agimos com gratidão também vamos receber a mesma em troca. E você está preparando o seu pára-quedas?

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

ALFACE OU MANGUEIRA(Albigenor & Rose Militão – pág. 24)



Numa pequena cidade do interior, morava uma senhora, viúva, mãe de um único filho. O rapaz tinha, aproximadamente, de dezessete anos de idade e trabalhava, junto com a mãe, numa pequena lavoura, que lhes proporcionava o sustento.

Chegou o dia da sua conclusão (atingida de forma sacrificada) do segundo grau. Aproximou-se da mãe e lhe falou da necessidade de ir embora daquele lugar, pois deveria continuar os seus estudos. A mãe recebeu a noticia como uma bomba: Como ficar sem aquele filho? Quem iria ajudá-la na lavoura? Se ele fosse embora, além de ter que contratar outra pessoa, ainda teria que custear as despesas do filho na cidade grande. Tudo isso foi terrível para aquela senhora.

Em meio ao seu desespero, lembrou de um professor que morava, também, ali, e que havia sido o mestre de toda uma geração daquela cidade. Correu a procurá-lo, na esperança de conseguir uma maneira que evitasse o seu filho de ir embora.Chegando até à casa do professor, este ouviu, pacientemente, o seu conflito. Ao terminar de ouvi-la, levantou-se e convidou-a a acompanhá-lo. Conduziu- a até os fundos de sua casa e ela viu, maravilha, um grande sítio, ao longo de todo o terreno e, num canto, uma pequena horta.O professor dirigiu-se até o canteiro de alface e arrancou um pé dizendo-lhe: ‘’- Está vendo este pé de alface? Tanto ele quanto estas mangueiras nascem de uma semente, um dia plantado por alguém. A alface cresce e nos fornece apenas uma refeição, e só.A mangueira, também cresce, vai ficando frondosa, floresce e vêm as mangas, os frutos... e, ano após ano, cada vez mais, vai produzindo. Diante disso, gostaria de lhe fazer a seguinte pergunta: a senhora gostaria que o seu filho fosse alface ou mangueira? Retendo- aqui, certamente ele irá se acomodar e ficar limitado, não passar do que ele já é hoje. Permitindo que ele se vá, a senhora terá, no futuro, frutos, e agradecerá sempre a Deus pelo filho que ele lhe deu’’.A simbologia da alface são as nossas realizações e conquistas imediatas, a pressa do ter e do ser. A simbologia da mangueira é a perseverança, o investimento, o plantar e regar as sementes e acreditar que o melhor ainda está por vir.


SAMAMBAIA E O BAMBU


Certo dia decidi dar-me por vencido.
Renunciei ao meu trabalho, às minhas relações, e à minha fé.
Resolvi desistir até da minha vida.
Dirigi-me ao bosque para ter uma última conversa com Deus.
“Deus, eu disse:
Poderias dar-me uma boa razão para eu não entregar os pontos?”
Sua resposta me surpreendeu:
“Olha em redor Estás vendo a samambaia e o bambu?”
“Sim, estou vendo”, respondi.
Pois bem. Quando eu semeei as samambaias e o bambu, cuidei deles muito bem.
Não lhes deixei faltar luz e água.
A samambaia cresceu rapidamente.
Seu verde brilhante cobria o solo.
Porém, da semente do bambu nada saía.
Apesar disso, eu não desisti do bambu.
No segundo ano, a samambaia cresceu ainda mais brilhante e viçosa.
E, novamente, da semente do bambu, nada apareceu.
Mas, eu não desisti do bambu.
No terceiro ano, no quarto, a mesma coisa…
Mas, eu não desisti.
Mas… no quinto ano, un pequeno broto saiu da terra.
Aparentemente, em comparação com a samambaia, era muito pequeno , até insignificante.
Seis meses depois, o bambu cresceu mais de 50 metros de altura.
Ele ficara cinco anos afundando raízes.
Aquelas raízes o tornaram forte e lhe deram o necessário para sobreviver.
“A nenhuma de minhas criaturas eu faria um desafio que elas não pudessem superar”
E olhando bem no meu íntimo, disse:
Sabes que durante todo esse tempo em que vens lutando, na verdade estavas criando raízes?
Eu jamais desistiria do bambu.
Nunca desistiria de ti.
Não te compares com outros”.
“O bambu foi criado com uma finalidade diferente da samambaia, mas ambos eram necessários para fazer
do bosque um lugar bonito”.
“Teu tempo vai chegar” disse-me Deus.
“Crescerás muito!”
Quanto tenho de crescer? perguntei.
“Tão alto como o bambu?” foi a resposta.
E eu deduzi: Tão alto quanto puder!
Espero que estas palavras possam ajudar-te a entender que Deus nunca desistirá de ti.
Nunca te arrependas de um dia de tua vida.
Os bons dias te dão felicidade.
Os maus te dão experiência.
Ambos são essenciais para a vida.
A felicidade te faz doce.
Os problemas te mantêm forte.
As penas te mantêm humano.
As quedas te mantêm humilde.
O bom êxito te mantém brilhante.
Mas, só Deus te mantém caminhando...
(autor desconhecido)
Por email da amiga
Dalva Maria Dalva Candido

SOLTE A PANELA

Solte a panela
Certa vez, um urso faminto perambulava pela floresta em busca de alimento.
A época era de escassez, porém, seu faro aguçado sentiu o cheiro de comida e o conduziu a um acampamento de caçadores.
Ao chegar lá, o urso, percebendo que o acampamento estava vazio, foi até a fogueira, ardendo em brasas, e dela tirou um panelão de comida.
Quando a tina já estava fora da fogueira, o urso a abraçou com toda sua força e enfiou a cabeça dentro dela, devorando tudo.
Enquanto abraçava a panela, começou a perceber algo lhe atingindo.
Na verdade, era o calor da tina…
Ele estava sendo queimado nas patas, no peito e por onde mais a panela encostava.
O urso nunca havia experimentado aquela sensação e, então, interpretou as queimaduras pelo seu corpo como uma coisa que queria lhe tirar a comida.
Começou a urrar muito alto. E, quanto mais alto rugia, mais apertava a panela quente contra seu imenso corpo.
Quanto mais a tina quente lhe queimava, mais ele apertava contra o seu Corpo e mais alto ainda rugia.
Quando os caçadores chegaram ao acampamento, encontraram o urso recostado a uma árvore próxima à fogueira, segurando a tina de comida.
O urso tinha tantas queimaduras que o fizeram grudar na panela e, seu imenso corpo, mesmo morto, ainda mantinha a expressão de estar rugindo.
Quando terminei de ouvir esta história de um mestre, percebi que, em nossa vida, por muitas vezes, abraçamos certas coisas que julgamos ser importantes.
Algumas delas nos fazem gemer de dor, nos queimam por fora e por dentro, e mesmo assim, ainda as julgamos importantes.
Temos medo de abandoná-las e esse medo nos coloca numa situação de sofrimento, de desespero.
Apertamos essas coisas contra nossos corações e terminamos derrotados por algo que tanto protegemos, acreditamos e defendemos.
Para que tudo dê certo em sua vida, é necessário reconhecer, em certos momentos, que nem sempre o que parece salvação vai lhe dar condições de prosseguir.
Tenha a coragem e a visão que o urso não teve.
Tire de seu caminho tudo aquilo que faz seu coração arder.
Solte a panela!

MADRUGADA...QUATERNA REQUIÉM

quinta-feira, 28 de julho de 2011

SE TU QUISERES...



Quando eu confio, eu sigo,
quando desconfio, eu paro.
Assim é o ser humano, que busca segurança em tudo.
Por isso são poucos os que se arriscam em aventuras.
Poucos são os que desejam atravessar o mar revolto,
os que continuam na escalada da montanha,
os que não param diante da dor.





Por isso contamos nos dedos os que chegaram a Lua,
os que escalaram o Everest,
que construíram com suas próprias mãos pontes,
viadutos, castelos, hospitais, empresas, etc.

Poucos ainda são os que não aceitam o “não”,
os que não melindram diante de uma ofensa,
os que não se abatem diante de um puxão de orelhas.
A maioria ainda tem muito “orgulho disfarçado”,
e chora quando o chefe chama atenção,
quando a professora fala dos seus erros,
quando a amiga comenta sobre o seu cabelo!!!

Então temos de um lado, os que vivem para chorar,
os que adoram uma lamentação fácil,
e os que engolem o choro, levantam a cabeça.
e provam para si mesmos, que podem muito mais.
São esses que construíram automóveis,
que fizeram os aviões, que deram razão para a Matemática.
Aqueles que queimaram na fogueira da ignorância,
mas deixaram um legado que não morre.

Hoje, mais uma vez, você tem a oportunidade de escolher,
se quer ficar mais um dia na lamentação inútil,
ou arregaçar as mangas e desafiar tudo e todos,
para mostrar que você pode recomeçar.
vencer o medo e sair na rua,
vencer a dor e trabalhar,
vencer a doença e sarar,
vencer o ódio e amar,
vencer a descrença geral e ser,
ser muito feliz por ser você.

E você, não é POUCA COISA,
você é retrato do criador,
fruto divino de muito amor,
e pode reverter o que quiser,
se desejar, se simplesmente crer.
Seja então, a renovação que você tanto espera.
Seja feliz!

Paulo Roberto Gaefke

E SE A VIDA FOSSE UMA ESTRADA



Cada um de nós caminha pela vida como se fosse um viajante que percorre uma estrada.
Há os que passam pouco tempo caminhando e os que ficam por longos anos.
Há os que veem margens floridas e os que somente enxergam paisagens desertas.
Há os que pisam em macia grama e os que ferem os pés em pedras pontudas e espinhos.
Há os que viajam em companhias amigas, assinaladas por risos e alegria. E há os que caminham com gente indiferente, egoísta e má.
Há os que caminham sozinhos – inclusive crianças - e os que vão em grandes grupos.
Há os que viajam com pai e mãe. E os que estão apenas com os irmãos. Há quem tenha por companhia marido ou esposa.
Muitos levam filhos. Outros carregam sobrinhos, primos, tios. Alguns andam apenas com os amigos.
Há quem caminhe com os olhos cheios de lágrimas e há os que se vão sorridentes.
Mas, mesmo os que riem, mais adiante poderão chorar. Nessa estrada, nunca se conheceu alguém que a percorresse inteira sem derramar uma lágrima.
Pela estrada dessa nossa vida, muitos caminham com seus próprios pés. Outros são carregados por empregados ou parentes.
Alguns vão em carros de luxo, outros em veículos bem simples. E há os que viajam de bicicleta ou a pé.
Há gente branca, negra, amarela. Mas se olharmos a estrada bem do alto, veremos que não dá para distinguir ninguém: todos são iguais.
Há gente magra e gente gorda. Os magros podem ser assim por elegância e dieta ou porque não têm o que comer.
Alguns trazem bolsas cheias de comida. Outros levam pedacinhos de pão amanhecido.
Muitos gostam de repartir o que têm. Outros dão apenas o que lhes sobra. Mas muita gente da estrada nem olha para os viajantes famintos.
Há pessoas que percorrem a estrada sempre vestidas de seda e cobertas de joias. Outros vestem farrapos e seguem descalços.
Há crianças, velhos, jovens e casais, mas quase todos olham para lugares diferentes.
Uns olham para o próprio umbigo, outros contemplam as estrelas, alguns gostam de espiar os vizinhos para fofocar depois.
Uma boa parte conta o dinheiro que leva e há os que sonham que um dia todos da estrada serão como irmãos.
Entre os sonhadores há os que se dedicam a dar água e pão, abrigo e remédio aos viajantes que precisam.
Há pessoas cultas na estrada e há gente muito tola. Alguns sabem dizer coisas difíceis e outros nem sabem falar direito.
Em geral, os sabichões não gostam muito da companhia dos analfabetos.
O que é certo mesmo é que quase ninguém na estrada está satisfeito. A maioria dos viajantes acha que o vizinho é mais bonito ou viaja de forma bem mais confortável.
É que na longa estrada da vida, esquecemos que a estrada terá fim.
E, quando ela acabar, o que teremos?
Carregaremos, sim, a experiência aprendida durante o tempo de estrada e estaremos muito mais sábios, porque todas as outras pessoas que vimos no caminho nos ensinaram algo.
A estrada de nossa existência pode ser bela, simples, rica, tortuosa. Seja como for, ela é o melhor caminho para o nosso aprendizado.
Deus nos ofereceu essa estrada porque nela se encontram as pessoas e situações mais adequadas para nós.
Assim, siga pela estrada ensolarada. Procure ver mais flores. Valorize os companheiros de jornada, reparta as provisões com quem tem fome.
E, sobretudo, não deixe de caminhar feliz, com o coração em festa, agradecido a Deus por ter lhe dado a chance de percorrer esse caminho de sabedoria".
Redação do Momento Espírita
Disponível no CD Momento Espírita, v. 14, ed. Fep.

A ESTRADA DA VIDA



É possível que estejamos deixando a verdadeira felicidade para depois, como quem guarda o melhor para o fim, sem pensar que esse fim pode vir antes do que se espera ou que o cansaço da própria vida cause desânimo. Assim, os sonhos continuam sonhos, quimeras, felicidades impossíveis, intocáveis.
E o hoje passa que nem 
percebemos. Dizemos que a semana correu, o mês correu, o ano correu. E nós? Permanecemos nós, carregando muitos dos nossos sonhos feito balões suspensos por uma linha, pensando que amanhã ou depois os traremos para mais perto, que poderemos tocá-los e senti-los. E nem pensamos que uma hora ou outra nossas mãos se abrem e o vento carrega a vida que não vivemos.
A estrada da vida, mesmo se na nossa frente, continua uma incógnita.
E se nosso sonho é uma flor, que a colhamos! Se é uma viagem, que a façamos com o maior prazer! Se é estar com alguém, que estendamos então nossas mãos e apressemos nossos passos!
Não sabemos o que virá depois da próxima curva. Mas o que sabemos é que antes dela, cada um deve procurar fazer-se feliz. Depois, virá o que virá...
(Letícia Thompson
)

AMIGOS SÃO ESTRADAS(CIRO ROPKE)


Certos amigos são indispensáveis, simples como aquela estradinha de terra no interior, onde do alto da colina podemos avistá-la inteirinha, sabemos onde podemos ir e onde podemos chegar, são transparentes e confiáveis.
Outros, acabaram de chegar, como estradas que só conhecemos pelo guia, e vamos nos aventurando sem saber muito bem seus limites, é um caminho desconhecido, mas que sempre vale a pena trilhar.
Tem amigos que lembram aquelas estradas vicinais, que pouco usamos, pouco vemos, mas sabemos que quando precisarmos, ela estará lá, poderemos passar e cortar caminho, mesmo distante, estão sempre em nossa memória.
Por certo, também existem amigos que infelizmente, lembram aquelas estradas maravilhosas, com pistas largas e asfalto sempre novo, mas que enganam o motorista, pois são cheias de curvas perigosas, e quando você menos espera... é traído pela confiança excessiva.
E existem amigos que são como aquelas estradas que desapareceram, não existem mais, mas que sempre ligam a nossa emoção até a saudade, saudade de uma paisagem, um pedaço daquela estrada, que deixou marcas profundas em nosso coração.
Foram, mas ficaram impregnados em nossa alma. E na viagem da vida, que pode ser longa ou curta amigos são mais do que estradas, são placas que indicam a direção, e naqueles momentos em que mais precisamos, por vezes são o nosso próprio chão.

ACREDITAR NA VIDA

Acreditar na vida, é ter esperança no amanhã, é saber que após a noite vem o dia, é viver intensamente as emoções, pular de alegría, não invadir o espaço alheio, ser espontâneo, e apreciar o nascer e o pôr-do-sol.

Acreditar na vida, é amar as pessoas incondicionalmente, aproveitar todos os momentos, fazer trabalhos voluntários, vencer a depressão, confiar na intuição, perdoar as pessoas, e estimular a criatividade.

Acreditar na vida, é não se prender a detalhes, brincar como uma criança, chorar de felicidade, deixar prá lá, ter pensamentos positivos, respeitar o sentimento dos outros, rir sozinho, saber trabalhar em equipe, ser sincero, e encontrar a felicidade nas pequenas coisas. E entender que somos pessoas únicas.

Acreditar na vida , é não se apegar a bens materiais, adorar um dia de chuva, enxergar além das aparências, descobrir que precisamos dos outros, esquecer o que já passou, buscar novos horizontes, perceber que somos humanos, e entender que somos pessoas únicas.

Acreditar na vida, é vencer a nós mesmos, ver a beleza da alma, sair da passividade, saber que a vida é consequencia das nossas atitudes agora, não adiar decisões, deixar acontecer, praticar a humildade, adorar o calor humano, e curtír pequenas vitórias.

Acreditar na vida, é viver apaixonado pela vida, visualizar só coisas boas, entender que há limites, ver a vida com outros olhos, mentalizar positivo, ter auto-estima, colocar sua energía positiva em tudo que realizar, e só se arrepender do que não fez.

Acreditar na vida, é fazer parcerías com amigos e crescer juntos. Dormir feliz, saber que estamos só de passagem e por isso, melhorar os relacionamentos. Aproveitar as oportunidades e acima de tudo ouvir o coração e "ACREDITAR SEMPRE NA VIDA".
atribuido a Nelson Paim
Recebi por email Eliani Lazzari

quarta-feira, 27 de julho de 2011

NOSSOS DESERTOS..

Um dia todo mundo tem que atravessar seus desertos...
Momentos onde a solidão se faz tão presente que parece ter um corpo.
A dor faz o tempo ficar lento, demorado, e, tudo parece parar.
É neste momento, que o ser humano descobre o que são fardos, os fortes encontram a escada que os fará subir, os fracos se perdem em lamentações, saem buscando os culpados.
Aí está a diferença entre passasr pelo deserto e o permanecer nele.
Os que resistem, os que persistem, os que racionam a água, caminham um pouco mais, dão um passo além das forças.

Os que desanimam, bebem toda água do cantil, esperam pelo milagre que não virá, pois todo milagre é fruto de uma ação positiva. 

Se você está atravessando o seu deserto, seja ele o mais seco do mundo, não importa, em algum canto dele, você encontrará um oásis.
Na nossa vida, óasis são os amigos que não nos abandonam, são aquelas pessoas desconhecidas que se preocupam com o próximo, é a fé que todos nós temos e renova a esperança.
Mantenha a racionalidade e uma certeza:
Você vai atravessá-lo!
Não desista de nada, não desista de você!
A poeira vai baixar, a tempestade vai passar, e depois de tudo, o sol vai brilhar por você.
A esperança é essa brisa que sopra seus cabelos,e a força que nos empurra para a vitória, é o amor de Deus que nunca nos abandona.
Paz e Luz em seu coração!
(Paulo Roberto Gaefke)

O MELHOR DE MIM...


Paulo Roberto Gaefke

Sofremos pelo que não temos, e muitas vezes,
pelo que acreditamos que era nosso,
e na verdade, nunca foi.

Sofremos, pela incerteza do amanhã
que não nos pertence,
mas que tentamos controlar.
Sofremos pelas amizades e afinidades
que tentamos dominar, possuir sem medidas,
e que se afastam de nós.

Sofremos pela doença que podemos ter,
pela gripe que pode virar bronquite,
e nos abatemos.

Sofremos pelo medo do imponderável,
pelo que não podemos medir,
pelo que não vemos, mas as vezes,
 podemos ouvir e nos trancamos.
Sofremos pelas nossas faltas,
e nos abatemos com as dificuldades
 que criamos e estagnamos.

Por isso,
as notas que não tiramos,
as provas que não passamos,
os amores que não vivemos,
o abraço que perdemos,
os cadernos amarelados,
os cheiros da infância,
a velha chupeta guardada ou perdida,
são doces lembranças,
mas até nelas, sofremos.

Sofremos, porque não queremos nada simples,
nem simplesmente viver,
em simplesmente amar.
Temos medo de nos entregarmos
definitivamente ao amor,
medo de sofrer uma dor maior,
por isso, sofremos,
até pelo que não sabemos.

E hoje,
sabendo que o sofrer é uma antecipação
 da dor que nem sempre viveremos,
vou procurar conquistar aquilo que realmente me cabe,
e se a dor me visitar, vai me encontrar mais forte,
porque tenho a exata medida de tudo o que já passei,
e sou o fruto maduro
 dessa árvore chamada "vida".

terça-feira, 29 de março de 2011

OS RISCOS TÊM DE SER CORRIDOS, POIS O MAIOR RISCO NA VIDA É NÃO ARRISCAR NADA. A PESSOA QUE NÃO ARRISCA NADA. NÃO FAZ NADA, NÃO TEM NADA, NÃO É NADA E NÃO SE TORNA COISA ALGUMA. PODE EVITAR O SOFRIMENTO E A TRISTEZA, MAS NÃO PODE APRENDER, SENTIR, MODIFICAR-SE, CRESCER, AMAR E VIVER. ACORRENTADO POR SUAS CERTEZAS, É UM ESCRAVO. FOI PRIVADO DO DIREITO DE SUA LIBERDADE. SOMENTE A PESSOA QUE ARRISCA É VERDADEIRAMENTE LIVRE.
LEO BUSCAGLIA, Vivendo, Amando e Aprendendo
Ano 7 - nº 60 - 16 de agosto de 2007
Léo Buscaglia: viver, educar, amar
Felice Leonardo Buscaglia (31 de março de 1924 - 12 de junho de 1998). Foi professor e escritor ítalo-americano, que ministrou aulas na Universidade do Sul da Califórnia - EUA, tendo sido autor de artigos para o New York Times sobre assuntos relacionados ao amor e sobre o humano. E também foi idealizador de um curso sobre Amor na própria universidade. "Ao que eu saiba, somos a única escola do país, e talvez no mundo, que tem uma disciplina chamada "Amor", e eu o único professor bastante louco a ponto de ensiná-la".'
Leo Buscaglia foi um dos maiores escritores acerca do Amor dos últimos tempos. Seus livros mudaram a maneira como muitas pessoas viam o Amor, sempre exaltando as idéias de se viver o momento, expressar o amor que se sente por alguém e não criar expectativas. Seu primeiro livro, "Amor", foi publicado em 1972. Criou, antes de morrer, a ONG Felice, dedicada à ajuda aos carentes em todo o mundo. Por uma estranha coincidência do destino, faleceu aos 74 anos no dia 12 de junho de 1998 (dia dos Namorados no Brasil); de ataque cardíaco enquanto dormia em sua casa no lago Tahoe, California.
O senhor correu um grande risco na universidade ao propor aulas de amor, não é mesmo?
Os riscos têm de ser corridos, pois o maior risco na vida é não arriscar nada. A pessoa que não arrisca nada, não faz nada, não tem nada, não é nada e não se torna coisa alguma. Pode evitar o sofrimento e a tristeza, mas não pode aprender, sentir, modificar-se, crescer, amar e viver. Acorrentado por suas certezas, é um escravo. Foi privado do direito de sua liberdade. Somente a pessoa que arrisca é verdadeiramente livre.
E qual sua definição para "amor"?
Acho que o amor é muito parecido com o espelho. Quando amo alguém, essa pessoa torna-se meu espelho e eu me torno o dele; e refletindo-se um no amor do outro, vemos o infinito. Não existem tipos de amor, o amor é amor; só existem intensidades de amor. O amor é confiar, aceitar e acreditar, sem garantias. O amor é paciente e espera, mas é uma espera ativa, não passiva. Está se oferecendo continuamente numa revelação mútua, num compartilhar mútuo. O amor é espontâneo e precisa se expressar pela alegria, pela beleza, pela verdade, mesmo pelas lágrimas. O amor vive o momento; não está perdido no passado nem precisa do amanhã. O amor é Agora!
É possível confiar no amor?
Se você ama verdadeiramente, não tem escolha a não ser acreditar, confiar, aceitar e esperar receber amor de volta. Mas não pode haver nenhuma certeza, nenhuma garantia. Se alguém espera amar apenas quando tiver certeza de receber o mesmo amor de volta, poderá esperar eternamente. Uma pessoa ama porque deseja, porque isso lhe dá alegria, porque sabe que o crescimento e a des-coberta de si próprio depende disso. Sabe que a única garantia que tem está dentro de si. Se confia e acredita em si próprio, você confiará e acreditará nos outros. Está ansioso para aceitar tudo que possam lhe dar, mas só pode ter certeza e depender de si próprio.
E a educação?
Talvez a essência da educação não seja entupir os jovens de fatos, e sim ajudá-los a descobrir a sua singularidade, ensinar-lhes a desenvolvê-la e depois mostrar-lhes como doá-la. Nenhum professor jamais ensinou alguma coisa a alguém. As pessoas aprendem por si. Como professores temos que acreditar na mudança, temos que saber que é possível, do contrário não estaríamos ensinando, pois a educação é um constante processo de modificação. Há uma mesa cheia de maravilhas. A educação é o processo de levar as pessoas a ela. Você pode enfeitar a mesa, não pode obrigar ninguém a comer. Todo mundo ensina a todo mundo, o tempo todo, o que são e quem são. Por isso é que todo mundo é professor. Como pessoa afetuosa, é bom você ter muito, muito cuidado com os rótulos que põe nos outros.
Podemos falar em verdadeiro amor?
O amor perfeito seria aquele que dá tudo e não espera nada. É claro que seria desejável e maravilhoso que se captasse qualquer coisa que fosse oferecida, quanto mais melhor. Mas não se deve pedir nada. Pois se não se esperar nem se pedir nada, não se ficará desiludido nem desapontado. É só quando o amor pede que ele pode causar sofrimento. Esperar alguma coisa de alguém por ser nosso direito é procurar a infelicidade. Os outros podem e só darão aquilo que têm e não o que você deseja que lhe seja dado. Quando parar de impor condições no seu amor, terá dado um gigantesco passo no aprendizado do amor. Só existe amor quando ele é dado sem se esperar nada em troca.
Como conciliar amor e liberdade?
Há formas de se refutar as exigências da sociedade e fazer o que queremos. É saber onde, quando e como. Um homem livre é livre mesmo na mais escura das prisões. E então, a pessoa que ama, para aprender e para mudar e para recomeçar, precisa também da liberdade. Thoreau disse uma coisa maravilhosa: ´Um pássaro nunca canta na gaiola.´ E nem as pessoas. Você tem de ser livre para aprender. Se você reconhece a necessidade de ser livre para descobrir o que é, permitirá que os outros também tenham liberdade de fazê-lo. O amor necessita da liberdade. Cada homem cres-cendo no amor descobrirá seu próprio caminho, sua própria direção para o amor. A fim de aprender, temos de ser livres. Você tem de ser livre para experimentar, tentar, livre para errar, e lucro muito com meus erros. O segredo está em não cometer o mesmo erro duas vezes. Mas preciso estar livre para experimentar e tentar.
Como mudar a própria vida e também o que fazemos na educação?
Se você não gosta do ambiente em que vive, se é infeliz, solitário, se não sente que as coisas estão acontecendo, mude de ambiente. Pinte um novo cenário. Cerque-se de novos personagens. Escreva uma nova peça, livre-se do roteiro que tanto o fez sofrer e escreva outro. Existem milhões de roteiros, assim como peças. Temos que nos lembrar que nenhuma modificação acontece sem que trabalhemos arduamente e sem que sujemos as mãos. Não há fórmula nem livros para se decorar para começar. Só sei disso: existo, sou, estou aqui, estou começando, faço minha vida e ninguém mais a faz para mim. Tenho que encarar minhas próprias falhas, erros e transgressões. Ninguém pode sofrer por não ser como sou, mas amanhã é um outro dia e tenho que me levantar e viver de novo. E se não der certo não tenho o direito de reclamar de você, da vida ou de Deus.
Então é preciso acreditar em si mesmo e na vida?
Temos que nos livrar dos 'não faça'. Temos que nos livrar dos 'nuncas'. Temos de nos livrar dos 'não posso'. Temos que nos livrar dos 'não'- que palavra mais negativa! Temos que nos livrar dos 'impossível.' Não há nada impossível. Temos que nos livrar dos 'sem esperança.' Não há nada sem esperança. Estas são palavras para tolos, e não para gente inteligente. Apague-as do seu vocabulário. Nunca diga nunca! Impossível? Claro que é possível. Diga 'sim'à vida! 'Sim' ao assombro, à alegria, ao desespero. 'Sim' à dor, 'sim'ao que você não entende. Experimente o 'sim'. Experimente 'sempre'. Experimente 'possível'. Experimente 'esperançoso'. Experimente 'farei'. E experimente 'posso'.
E como fica, no amor, a questão do perdão?
Torne a inventar o perdão. Você nunca poderá escolher a vida até aprender a perdoar! Você perdoa as pessoas que lhe fizeram mal aprendendo a perdoá-las e dizendo: 'Está bem.' Pois, se não o fizer, carrega essas coisas nas costas como um peso morto e esse peso o derruba. Quando você aprender a perdoar, e quando reaprender a indulgência poderá cortar fora esse peso e todas as energias que você usa para controlar essas coisas podem, agora, ser usadas para ajudá-lo a crescer e se tornar belo. Assim, não carregue o seu passado por aí, como um peso morto. Largue-o! Aprenda com ele e largue-o.
Voltando para a educação, como o senhor avalia a "era do conhecimento"?
O conhecimento não é sabedoria! A aprendizagem só em si não é sabedoria. A sabedoria é a aplicação do conhecimento e dos fatos. A sabedoria é se dar conta de que você não sabe nada. A sabedoria é dizer: 'Minha mente está aberta. Onde quer que eu esteja, estou apenas começando. Há cem vezes mais coisas a perceber do que o conheço." Isso é o princípio da sabedoria.
E como sonhar com uma educação melhor, com um mundo mais feliz?
Será uma pena se você só acreditar naquilo que puder ser comprovado por meios estatísticos. Sinto muita pena de você, se só for governado pelo que pode medir, pois eu tenho curiosidade pelo incomensurável. Interesso-me pelos sonhos, e não só pelo que existe aqui. Não me importa a mínima o que está aqui. Isso eu vejo. Muito bem, meça, se quiser passar a vida medindo, mas a mim interessa o que está lá fora. Há tanta coisa que não vemos, não tocamos, não sentimos, não compreendemos. Supomos que a realidade seja a caixa em que fomos colocados, e não é, eu lhes asseguro. Abra a porta, um dia, e olhe para fora para ver quanta coisa há. O sonho de hoje será a realidade de amanhã. No entanto, nós nos esquecemos de como sonhar.
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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

O Céu e o Inferno



Um  homem, seu  cavalo  e seu cão, caminhavam por uma estrada. Depois de muito caminhar, esse homem  se  deu  conta  de  que ele, seu cavalo e seu cão haviam morrido  num  acidente. Às vezes os mortos levam tempo para se dar conta de sua nova  condição... A  caminhada era muito  longa, morro acima, o sol era forte e eles ficaram suados e com muita sede. Precisavam desesperadamente de água. Numa curva  do caminho,  avistaram  um  portão magnífico, todo de mármore, que conduzia a  uma  praça  calçada com blocos de ouro, no centro da qual havia uma fonte de onde jorrava água cristalina. O caminhante dirigiu-se ao homem que numa guarita, guardava a entrada.
- Bom dia - ele disse.
- Bom dia - respondeu o homem.
- Que lugar é este, tão lindo? - ele perguntou.
- Isto aqui é o céu - foi a resposta.
- Que bom que nós chegamos ao céu, estamos com muita sede - disse o homem.
- O senhor pode entrar e beber água à vontade - disse o guarda, indicando-lhe a fonte.
- Meu cavalo e meu  cachorro também estão com sede.
- Lamento muito - disse o guarda - Aqui não se permite a entrada de animais.
O homem ficou muito desapontado porque sua sede era grande. Mas ele não beberia, deixando  seus amigos  com sede. Assim, prosseguiu seu caminho.
Depois de muito caminharem morro acima, com sede e cansaço multiplicados, ele chegou a um sítio, cuja entrada era marcada por uma porteira velha semi aberta. A porteira se abria para  um  caminho  de terra, com árvores dos dois lados que lhe faziam sombra. À sombra  de  uma  das  árvores,  um  homem  estava deitado, cabeça coberta com um chapéu, parecia que estava dormindo.
- Bom dia - disse o caminhante.
- Bom dia - disse o homem.
- Estamos com muita sede, eu, meu cavalo e meu cachorro.
- Há uma fonte naquelas pedras - disse o homem e indicando o lugar - Podem beber a vontade.
O homem, o cavalo e o cachorro foram até a fonte e mataram a sede.
- Muito obrigado - ele disse ao sair.
- Voltem quando quiserem - respondeu o homem.
- A propósito - disse o caminhante - Qual é o nome deste lugar?
- Céu - respondeu o homem.
- Céu?  Mas o homem na guarita ao lado do portão de mármore disse que lá era o céu!
- Aquilo não é o céu, aquilo é o inferno.
O caminhante ficou perplexo.
- Mas então - disse ele - Essa informação falsa deve causar grandes confusões.
- De forma alguma - respondeu o homem - Na verdade, eles nos fazem um grande favor. Porque lá ficam aqueles que são capazes de abandonar seus melhores amigos...

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Deus nos concede, a cada dia, uma página de vida nova no livro do tempo. Aquilo que colocarmos nela, corre por nossa conta.(Chico Xavier)

Quando me tornei invísivel...

Já não sei em que data estamos.
Lá em casa não há calendários e na minha memória
as datas estão todas misturadas.
Me recordo daquelas folhinhas grandes, uns primores,
ilustradas com imagens dos santos
que colocávamos no lado da penteadeira.
Já não há nada disso.
Todas as coisas antigas foram desaparecendo.
E sem que ninguém desse conta,eu me fui apagando também...


Primeiro me trocaram de quarto,pois a família cresceu.
Depois me passaram para outro menor ainda
com a companhia de minhas bisnetas.
Agora ocupo um desvão,que está no pátio de trás.
Prometeram trocaro vidro quebrado da janela,
porém se esqueceram,e todas as noites
por ali circula um ar gelado
que aumenta minhas dores reumáticas.
Mas tudo bem...


Desde há muito tempo tinha intenção de escrever,
porém passava semanas procurando um lápis.
E quando o encontrava,eu mesma voltava a esquecer
onde o tinha posto.
Na minha idade as coisas se perdem facilmente:
claro, não é uma enfermidade delas,
das coisas, porque estou segura de tê-las,
porém sempre desaparecem.

Noutra tarde dei-me conta que minha voz
também tinha desaparecido.
Quando eu falo com meus netos
ou com meus filhos não me respondem.
Todos falam sem me olhar,
como se eu não estivesse com eles,
escutando atenta o que dizem.
As vezes intervenho na conversação, segura de que o que vou lhes dizer
não ocorrera a nenhum deles,e de que lhes vai ser de grande utilidade.

Porém não me ouvem,não me olham,não me respondem.
Então cheia de tristezame retiro para meu quarto
e vou beber minha xícara de café.
E faço assim, de propósito,
para que compreendam que estou aborrecida,
para que se dêem conta que me entristecem e venham buscar-me
e me peçam perdão …Porém ninguém vem....

Quando meu genro ficou doente,
pensei ter a oportunidade de ser-lhe útil, lhe levei
um chá especial que eu mesma preparei.
Coloquei-o na mesinha e me sentei a esperar que o tomasse,
só que ele estava vendo televisão e nem um só movimento
me indicou que se dera conta da minha presença.
O chá pouco a pouco foi esfriando…e junto com ele, meu coração...


Então noutro dia lhes disse que quando eu morresse
todos iriam se arrepender.
Meu neto menor disse:“Ainda estás viva vovó? “.
Eles acharam tanta graça,que não pararam de rir.
Três díasestive chorando no meu quarto,
até que numa manhã entrou um dos rapazes
para retirar umas rodas velhas e nem o bom dia me deu.



Foi então quando me convencí de que sou invisível...
Parei no meio da sala para ver,
se me tornando um estorvo me olhavam.
Porém minha filha seguiu varrendo sem me tocar,
os meninos correram em minha volta,
de um lado para o outro,sem tropeçar em mim.


Um dia se agitaram os meninos,e me vieram dizer
que no dia seguinte nós iríamos todos passar um dia no campo.
Fiquei muito contente. Fazia tanto tempo que não saía
e mais ainda ia ao campo!


No sábado fui a primeira a levantar-me.
Quis arrumar as coisas com calma.
Nós os velhos tardamos muito em fazer qualquer coisa,
assim que adiantei meu tempo para não atrazá-los.
Rápido entravam e saíam da casa correndo
e levavam as bolsas e brinquedos para o carro.


Eu já estava pronta e muito alegre,
permaneci no saguão a esperá-los.
Quando me dei conta eles já tinham partido e o auto desapareceu
envolto em algazarra,compreendí que eu não estava convidada,
talvez porque não coubesse no carro...


...Ou porque meus passos tão lentos impediriam que todos os demais
caminhassem a seu gosto pelo bosque.
Senti claro como meu coração se encolheue a minha face ficou tremendo
como quando a gente tem que engolir a vontade de chorar.


Eu os entendo,eles vivem o mundo deles.
Ríem, gritam,sonham, choram,se abraçam, se beijam.
E eu,já nem sinto mais o gosto de um beijo.
Antes beijava os pequeninos,era um prazer enorme
tê-los em meus braços,como se fossem meus.


Sentía sua pele tenrinha e sua respiração doce bem perto de mim.
A vida nova me produzia um alento e até me dava vontade
de cantar canções que nunca acreditara me lembrar.

Porém um dia minha neta Laura, que acabava de ter um bebê
disse que não era bom que os anciãos beijassem aos bebês,
por questões de saúde...

Desde então já não me aproximo deles,
não quero lhes passar algo mal por minhas imprudências.
Tenho tanto medo de contagiá-los !
Eu os bendigo a todos e lhes perdôo, porque...

“Que culpa tem os pobres de que eu me tenha tornado
i n v i s í v e l ?”





Texto contido em PPS adaptado e produzido pela Helsan Produções

Texto Original- "El dia que me volvi invisible"
autora-Silvia Castillejon Peral
Cidade do México-2002

Procure fazer as pequenas coisas de maneira extraordinária

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  • Você faz a diferença(Como sua atitude pode revolucionar sua vida)
  • Livros de Auto -ajuda
  • O monge e o Executivo
  • Livros Espíritas

VOCÊ ME VISITOU QUE BOM"

  • Q (1)

UMA VIAJANTE ATRAVÉS DO TEMPO...

EU ESTAVA LHE ESPERANDO... PODE ENTRAR!

"Na vida só há um modo de ser feliz. Viver para os outros."Léon Tolstoi

O Caminhante...

HARMONIA

HARMONIA
SEM PALAVRAS...UM MOMENTO