MULHER & SONHO

MULHER  & SONHO
SER MULHER ...SEMPRE!

sábado, 23 de junho de 2007

ROSAS VERMELHAS



Rosas vermelhas eram as suas favoritas, seu nome tambem era Rose.E todo ano seu marido as enviava, atadas com lindos enfeites.No ano em que ele morreu, as rosas foram entregues em sua porta.O cartão dizia: "Seja minha namorada", como nos anos anteriores.
Cada ano ele enviava suas rosas e o cartão sempre dizia: "Eu te amo mais este ano do que no ano passado. Meu amor por você sempre aumentará com o passar dos anos". Ela sabia que aquela seria a última vez que as rosas apareceriam. Ela pensava, " Ele encomendou as rosas adiantado".


Seu amado marido não sabia que ele iria.... Ele sempre gostou de preparar as coisas com antecedência. Pois se estivesse muito ocupado, tudo funcionaria perfeitamente.Ela ajeitou as flores e colocou-as num vaso especial. E depois, colocou o vaso ao lado do retrato sorridente dele. Ela sentaria por horas na cadeira favorita dele. Enquanto olhava para sua fotografia e as rosas, e ria.
Um ano havia passado e tinha sido difícil viver sem seu companheiro.Em solidão e isolamento havia sido transformado seu destino.
E então, na mesma hora de sempre, como no Dia dos Namorados anterior a campainha tocou, e lá estavam as rosas, esperando em sua porta.Ela levou-as para dentro e as olhou chocada.Então, foi ao telefone para ligar para a floricultura. O dono atendeu e ela perguntou-lhe se poderia explicar porque alguém faria isso com ela causando tanta dor?- "Eu sei que seu marido faleceu há mais de um ano", o dono disse, "eu sabia que ligaria e iria querer saber. As flores que recebeu hoje foram pagas adiantadas. Seu marido sempre planejou adiante, ele não deixava nada imprevisto. Existe um pedido que eu tenho arquivado aqui. E ele pagou adiantado, você vai recebê-las todos os anos. E tem outra coisa que você deveria saber: Ele escreveu um pequeno cartão especial... ele fez isso no ano passado. e eu descobri que ele não estaria mais aqui, mas aí está o cartão... ele deveria ser mandado à você no próximo ano".Ela agradeceu e desligou, e suas lágrimas cairam copiosamente, seus dedos tremiam, enquanto avançava devagar para pegar o cartão.Lá dentro, ela viu que ele havia escrito uma mensagem.Entao em silêncio total, ela viu o que ele havia escrito....- "Oi, meu amor, eu sei que faz um ano que eu me fui,Eu espero que não tenha sido tão ruim pra você superá-lo.Eu sei que deve estar solitária e que a dor é grande. Mas se fosse diferente, eu sei como eu me sentiria.O amor que nós tivemos fez a minha vida ser maravilhosa. Eu amei você mais do que as palavras podem dizer, você foi a esposa perfeita. Você foi amiga e amante e me deu tudo o que precisei. Eu sei que isto foi há apenas um ano, mas por favor tente não ficar triste. Eu quero que você seja feliz, mesmo quando banhada em lágrimas. Por isso é que as rosas serão enviadas durante anos. Quando você recebê-las, pense na felicidade que tivemos juntos, e como fomos abençoados. Eu sempre amei você e sei que sempre vou amá-la.Mas, meu amor, você tem que continuar, você ainda está viva. Por favor.... tente achar a felicidade, enquanto vive o resto dos seus dias. Eu sei que não é facil, mas eu espero que ache algum modo. As rosas irão todos os anos, e só irão parar quando sua porta não mais atender, quando o entregador parar de bater. Ele irá cinco vezes nesse dia caso você tenha saido. Mas depois desta última visita, quando ele não tiver mais dúvidas, levara as rosas ao lugar onde eu o instruí, e colocará as rosas onde nós estaremos juntos novamente".
Algumas vezes na vida você encontra alguém especial.Alguém que muda sua vida apenas fazendo parte dela.Alguém que faz você rir sem parar.Alguém que faz você acreditar que existe algo bom no mundo.Alguém que convence você que realmente há uma porta aberta. Apenas esperando para ser aberta por você.
Este é um Sentimento para Sempre.
Um tipo de amor Eterno.

É PRECISO...


É preciso ter força para ser firme,mas é preciso coragem para ser gentil. É preciso ter força para se defender,mas é preciso coragem para baixar a guarda. É preciso ter força para ganhar uma guerra,mas é preciso coragem para se render. É preciso ter força para estar certo,mas é preciso coragem para ter dúvida. É preciso ter força para manter-se em forma,mas é preciso coragem para ficar de pé. É preciso ter força para sentir a dor de um amigo,mas é preciso coragem para sentir as próprias dores. É preciso ter força para esconder os próprios males,mas é preciso coragem para demonstrá-los. É preciso ter força para suportar o abuso,mas é preciso coragem para fazê-lo parar. É preciso ter força para ficar sozinho,mas é preciso coragem para pedir apoio. É preciso ter força para amar,mas é preciso coragem para ser amado. É preciso ter força para sobreviver,mas é preciso coragem para viver.

sexta-feira, 22 de junho de 2007

O QUE FIZEMOS DE LÁ PARA CÁ?


Transcrição do discurso de Severn Cullis-Suzuki, de junho de 1992:"Olá! Eu sou Severn Suzuki. Represento, aqui na ECO, a Organização das Crianças em Defesa do Meio Ambiente. Somos um grupo de crianças canadenses, de 12 e 13 anos, tentando fazer a nossa parte, contribuir. Vanessa Sultie, Morgan Geisler, Michelle Quigg e eu. Foi através de muito empenho e dedicação que conseguimos o dinheiro necessário para virmos de tão longe, para dizer a vocês, adultos, que têm que mudar o seu modo de agir.Ao vir aqui, hoje, não preciso disfarçar meu objetivo: estou lutando pelo meu futuro. Não ter garantia quanto ao meu futuro não é o mesmo que perder uma eleição ou alguns pontos na bolsa de valores. Estou aqui para falar em nome das gerações que estão por vir. Estou aqui para defender as crianças que passam fome pelo mundo e cujos apelos não são ouvidos. Estou aqui para falar em nome das incontáveis espécies de animais que estão morrendo em todo o planeta, porque já não têm mais aonde ir. Não podemos mais permanecer ignorados!Eu tenho medo de tomar sol, por causa dos buracos na camada de ozônio. Eu tenho medo de respirar este ar, porque não sei que substâncias químicas o estão contaminando. Eu costumava pescar em Vancouver, com meu pai, até que, recentemente, pescamos um peixe com câncer. E, agora, temos o conhecimento que animais e plantas estão sendo destruídos e extintos dia após dia.Eu sempre sonhei em ver grandes manadas de animais selvagens, selvas e florestas tropicais repletas de pássaros e borboletas. E, hoje, eu me pergunto se meus filhos vão poder ver tudo isso. Vocês se preocupavam com essas coisas quando tinham a minha idade?Tudo isso acontece bem diante dos nossos olhos e, mesmo assim, continuamos agindo como se tivéssemos todo o tempo do mundo e todas as soluções. Sou apenas uma criança e não tenho todas as soluções; mas, quero que saibam que vocês também não as têm.Vocês não sabem como reparar os buracos na camada de ozônio. Vocês não sabem como salvar os peixes das águas poluídas. Vocês não podem ressuscitar os animais extintos. E vocês não podem recuperar as florestas que um dia existiram onde hoje há desertos. Se vocês não podem recuperar nada disso, por favor, parem de destruir!Aqui, vocês são os representantes de seus governos, homens de negócios, administradores, jornalistas ou políticos; mas, na verdade, vocês são mães e pais, irmãs e irmãos, tias e tios. E todos, também, são filhos.Sou apenas uma criança, mas sei que todos nós pertencemos a uma sólida família de 5 bilhões de pessoas; e que, ao todo, somos 30 milhões de espécies compartilhando o mesmo ar, a mesma água e o mesmo solo. Nenhum governo, nenhuma fronteira poderá mudar esta realidade.Sou apenas uma criança, mas sei que esses problemas atingem a todos nós e deveríamos agir como se fôssemos um único mundo rumo a um único objetivo. Estou com raiva, não estou cega e não tenho medo de dizer ao mundo como me sinto.No meu país, geramos tanto desperdício! Compramos e jogamos fora, compramos e jogamos fora, compramos e jogamos fora... E nós, países do Norte, não compartilhamos com os que precisam. Mesmo quando temos mais do que o suficiente, temos medo de perder nossas riquezas, medo de compartilhá-las. No Canadá, temos uma vida privilegiada, com fartura de alimentos, água e moradia. Temos relógios, bicicletas, computadores e aparelhos de TV.Há dois dias, aqui no Brasil, ficamos chocados quando estivemos com crianças que moram nas ruas. Ouçam o que uma delas nos contou: "Eu gostaria de ser rica; e, se o fosse, daria a todas as crianças de rua alimentos, roupas, remédios, moradia, amor e carinho". Se uma criança de rua, que nada tem, ainda deseja compartilhar, por que nós, que tudo temos, somos ainda tão mesquinhos?Não posso deixar de pensar que essas crianças têm a minha idade e que o lugar onde nascemos faz uma grande diferença. Eu poderia ser uma daquelas crianças que vivem nas favelas do Rio. Eu poderia ser uma criança faminta da Somália, ou uma vítima da guerra no Oriente Médio; ou, ainda, uma mendiga na Índia.Sou apenas uma criança; mas, ainda assim, sei que se todo o dinheiro gasto nas guerras fosse utilizado para acabar com a pobreza, para achar soluções para os problemas ambientais, que lugar maravilhoso a Terra seria!Na escola, desde o jardim da infância, vocês nos ensinaram a sermos bem-comportados. Vocês nos ensinaram a não brigar com as outras crianças, a resolver as coisas da melhor maneira, a respeitar os outros, a arrumar nossas bagunças, a não maltratar outras criaturas, a dividir e a não sermos mesquinhos. Então por que vocês fazem justamente o que nos ensinaram a não fazer?Não esqueçam o motivo de estarem assistindo a estas conferências e para quem vocês estão fazendo isso. Vejam-nos como seus próprios filhos. Vocês estão decidindo em que tipo de mundo nós iremos crescer. Os pais devem ser capazes de confortar seus filhos dizendo-lhes: "Tudo vai ficar bem, estamos fazendo o melhor que podemos, não é o fim do mundo". Mas, não acredito que possam nos dizer isso. Nós estamos em suas listas de prioridades?Meu pai sempre diz: "Você é aquilo que faz, não o que você diz". Bem... O que vocês fazem, nos faz chorar à noite.Vocês, adultos, dizem que nos amam... Eu desafio vocês: por favor, façam com que suas ações reflitam as suas palavras.Obrigada!"

quinta-feira, 21 de junho de 2007

O CARVALHO


Todas as vezes em que nos deparamos com problemas em nossa vida, observamos o quanto somos frágeis. As alegrias se vão e só fica a verdade de que somos impotentes para lidar com adversidades diversas que surgem no decorrer de nossa existência. Deus nos deixa lições interessantes em sua criação para nos mostrar o contrário, que o homem foi criado forte e que essa força é sempre adquirida e absorvida dessas situações adversas.Você conhece uma árvore chamada de CARVALHO?Pois é, essa árvore é usada pelos botânicos e geólogos como um medidor de catástrofes naturais do ambiente. Quando querem saber o índice de temporais e tempestades ocorrentes numa determinada floresta eles observam logo o carvalho (existindo no local, é claro) que naturalmente é a árvore que mais absorve as conseqüências de tempestades e temporais. Quanto mais temporais e tempestades o carvalho enfrenta, mais forte ele fica! Suas raízes naturalmente se aprofundam mais na terra e seu caule se torna mais robusto, sendo impossível uma tempestade arrancá-lo do solo ou derrubá-lo!Mas não pense que os cientistas precisam fazer estas análises todas para saber isso! Basta apenas eles olharem para o carvalho. Devido a absorver as conseqüências das tempestades, a robusta árvore assume uma aparência disforme, como se realmente tivesse feito muita força, muitas vezes uma aparência triste!!!!!!!Cada tempestade para um carvalho é mais um desafio a ser vencido e não uma ameaça! Numa grande tempestade muitas árvores são arrancadas mas o carvalho permanece firme!!!Assim somos nós. Devemos tirar proveito das situações contrárias à nossa vida e ficarmos mais fortes! Um pouco marcado. Muitas vezes com a aparência abatida, mas fortes!!!! Com raízes bem firmes e profundas na terra!Podemos com isso compreender o que o nosso PAPAI maravilhoso quis nos ensinar quando disse que Podemos todas as coisas naquele que nos fortalece. E também a confiança do rei Davi quando cantou: Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte eu não temerei mal algum, porque Tu estás comigo..... . Por isso quando olhares pela janela o lindo alvorecer, lembre-se que não há temor com os infortúnios do dia porque DEUS está contigo!!!!! Ele te protegerá!!!!! Se você está passando por lutas muito grandes por estes dias, faça como o carvalho...é só mais uma tempestade que LHE tornará mais forte segundo aquele que nos arregimentou!

quarta-feira, 20 de junho de 2007

A Estrada de Damasco( Coelho Neto) Ana Maria S Luz



Texto adaptado e baseado em entrevista dada ao Jornal do Brasil por Coelho Neto em 07 de julho de 1923.
Ela era senhora da alta sociedade da cidade do Rio de Janeiro, no começo do século. Chamava-se Júlia.
Seu pai conhecidíssimo homem público.
Enviuvara seis meses atrás quando dos fatos aqui narrados, embora ainda muito jovem, dedicava todo o seu tempo, de moça rica e sem muitos afazeres domésticos a cuidar da sua filha adorada, Ester.
Um dia, a menina passou por certa problemática, e veio a desencarnar; embora os recursos financeiros, clínica famosa e os melhores médicos e remédios...
Desse dia em diante, a mãe passou das lágrimas ao desespero, e, caiu numa depressão tamanha, que era somente amenizada com a visita diária ao túmulo da filhinha e, depois ao do marido, vivendo entre os mortos alheia a tudo o que se passasse ao redor.
Toda de luto fechado, portando flores e vasos com plantas a senhora pegava diariamente na porta da sua residência, nas Laranjeiras, um bonde e descia no Cemitério São João Batista, em Botafogo. Voltava mais confortada para imediatamente cair em depressão horas após... Os avós da criança, com quem ela morava, não sabiam mais o que fazer... Tudo era em vão!
Os avós estavam determinados em transferirem-se para o bairro de Copacabana mas Júlia relutava em sair da residência onde fora feliz...
Certa feita, seu pai, homem experiente e famosíssimo, notou que a filha não chorava mais pelos cantos da bela residência. Até sorria enigmaticamente e, ele passou disfarçadamente, a vigiar-lhe os passos. Algo deveria estar acontecendo...
Nesse acompanhar disfarçado, os familiares passaram a perceber que ela não ia mais tantas vezes ao cemitério durante a semana, não comprava tantas flores, nem chorava tanto... Que estaria ocorrendo? Será que a filha passara da tristeza para uma fase de loucura? Ela sorria...sorria...
Uma serviçal da casa, que ali labutava há vários anos contou ao patrão que todo dia às 18 horas o telefone tocava e a moça conversava, sorria, conversava, bem baixinho, em surdina...
Então, o ilustre homem passou a julgar que algum caça-dotes, sabendo da carência da filha amada e do desencarne da sua netinha, por certo, num desses passeios de bonde a teria conhecido e a estaria seduzindo! Seriam essas chamadas telefônicas certamente feitas pelo que a estaria seduzindo com vãs promessas! Quem seria? Algum conhecido? Num tempo em que pouquíssimas pessoas possuíam tais aparelhos e em que as chamadas eram feitas por intermédio da telefonista, quem saberia o número da residência palaciana onde moravam? Eram tão discretos seus moradores...mas aquelas saídas de bonde...O telefone tilintou, a jovem correu para atendê-lo.
Seu pai muito envergonhado, mas certo de que fazia o melhor em benefício da família, subiu ao segundo andar, pegou a extensão do escritório e , estarrecido ouviu uma voz de criança a conversar com a mãezinha enlutada:
"- Alô mamãe, são seis horas da noite; sou eu de novo, sua filha Ester, conforme lhe prometi noutras chamadas telefônicas, aqui estou eu! Mãezinha, a morte não existe! A vida continua! Não morri, mamãe! Moro somente noutro lugar. Você está bem mais forte, estou gostando, continue sem chorar, sim? Não vá ao cemitério, não estou lá, está bem?"
"- Está bem minha amada filhinha, meu anjo, meu amor, prometo ser bem forte, não chorar mais."
A voz era realmente de Ester, contava fatos que somente eles sabiam mas só podia ser uma brincadeira de alguém mal intencionado.
O famoso político e escritor, pai da senhora e avô da desencarnada passou a ter a convicção de que alguém, desejando molestar sua família fazia aquela brincadeira de mau-gosto. Que, por enquanto, estava dando certo, pois percebia a filha cada vez mais otimista... mas quando ela viesse a descobrir a farsa, por certo ficaria em piores condições!!!
Com seu prestígio, o ilustre conterrâneo, conseguiu grampear todas as chamadas destinadas à sua residência; funcionários competentes da companhia telefônica, ficaram nos postes, em frente da casa, 24 horas, por vários dias, a fim de se descobrir quem seria o autor daquela maldade.
Por uma semana , sem faltar um dia sequer, o telefone tilintou às 18 horas, e, Júlia conversou com Ester e foi se fortalecendo cada vez mais com a certeza de que a filhinha estava ótima, onde se encontrava!
Após uma semana, o laudo da companhia foi mandado em envelope lacrado para o morador, para o assinante e dizia assim: "O telefone jamais tocou do poste, dos fios, para sua residência; jamais a telefonista foi acionada para qualquer chamada telefônica às 18 horas, a fim de completar qualquer chamada.."
Coelho Neto perguntou então à querida filha:
"- Como você faz a chamada?"
"- Ora, papai quando eu lhe quero falar a chamo com o coração, com amor e ouço-lhe a voz!"
Nosso ilustre amigo, convocou familiares, conhecidos e admiradores, e, no amplo e conceituado clube próximo de sua residência, o Fluminense Footebol Clube, situado na Rua Álvaro Chaves, em Laranjeiras, contou a todos os que ali estavam essa belíssima passagem que atesta a imortalidade da alma, a sobrevivência do espírito após a morte: o telefone só tocava dentro de sua casa, por certo com o concurso de algum médium nas redondezas !
Por isso, caro amigo se você também se encontra numa situação parecida com a da mãezinha de Ester.
Observe!
A vida continua.
A morte não rompe os laços de amor e fraternidade.
Sorria otimistamente para a vida !

A Santa Ceia(Leonardo da Vinci)


A Santa Ceia (Leonardo da Vinci)



Diz uma lenda referente à pintura da Santa Ceia, ou "Última Ceia de Jesus com seus Apóstolos":

Ao conceber este quadro, Leonardo da Vinci deparou-se com uma grande dificuldade:precisava pintar o bem - na imagem de Jesus, e o mal - na figura de Judas, o amigo que resolvera trai-lo durante o jantar.
Interrompeu o trabalho no meio, até que conseguisse encontrar os modelos ideais.

Certo dia, enquanto assistia a um coral, viu em um dos rapazes a imagem perfeita de Cristo.Convidou-o para o seu ateliê, e reproduziu seus traços em estudos e esboços.

Passaram-se três anos.
A 'Última Ceia' estava quase pronta, mas Da Vinci ainda não havia encontrado o modelo ideal de Judas.
O cardeal, responsável pela igreja, começou a pressioná-lo, exigindo que terminasse logo o mural.
Depois de muitos dias procurando, o pintor finalmente encontrou um jovem prematuramente envelhecido, bêbado, esfarrapado, atirado na sarjeta. Imediatamente, pediu aos seus assistentes que o levassem até a igreja.
Da Vinci copiava as linhas da impiedade, do pecado, do egoísmo, tão bem delineadas na face do mendigo, que mal conseguia parar em pé.
Quando terminou, o jovem - já um pouco refeito da bebedeira – abriu os olhos e notou a pintura à sua frente. E disse, numa mistura de espanto e tristeza:- Eu já vi esse quadro antes!
- Quando? Perguntou, surpreso, Da Vinci
Há três anos atrás, antes de eu perder tudo o que tinha, numa época em que eu cantava num coro, tinha uma vida cheia de sonhos e o artista me convidou para posar como modelo para a face de Jesus.

“ O Bem e o Mal têm a mesma face;tudo depende apenas da época em que cruzam o caminho de cada ser humano."

Autor desconhecido

PAGANINI


ERA UMA VEZ um grande violinista chamado PAGANINI.Alguns diziam que ele era muito estranho. Outros, que era sobrenatural. As notas mágicas que saiam de seu violino tinham um som diferente, por isso ninguém queria perder a oportunidade de ver seu espetáculo.Numa certa noite, o palco de um auditório repleto de admiradores estava preparado para recebê-lo.A orquestra entrou e foi aplaudida. O maestro foi ovacionado.Mas quando a figura de Paganini surgiu, triunfante, o público delirou. Paganini coloca seu violino no ombro e o que se assiste a seguir é indescritível.Breves e semibreves, fusas e semifusas, colcheias e semicolcheias parecem ter asas e voar com o toque daqueles dedos encantados.De repente, um som estranho interrompe o devaneio da platéia.Uma das cordas do violino de Paganini arrebenta.O maestro parou.A orquestra parou.O público parou.Mas Paganini não parou. Olhando para sua partitura, ele continua a tirar sons deliciosos de um violino com problemas.O maestro e a orquestra, empolgados, voltam a tocar.Mal o público se acalmou quando, de repente, um outro som pertubador derruba a atenção dos assistentes.Uma outra corda do violino de Paganini se rompe.O maestro parou de novo.A orquestra parou de novoPaganini não parou.Como se nada houvesse acontecido, ele esqueceu as dificuldades e avançou tirando sons do impossível.O maestro e a orquestra, impressionados, voltam a tocar.Mas o público não poderia imaginar o que iria acontecer a seguir.Todas as pessoas, pasmas, gritaram um OOHHH!Que ecoou pela abobadilha daquele auditório.Uma terceira corda do violino de Paganini se quebrara.O maestro pára.A orquestra pára.A respiração do público pára.Mas Paganini não pára.Como se fosse um contorcionista musical, ele tira todos os sons da única corda que sobrara daquele violino destruído.Nenhuma nota foi esquecida. O maestro, empolgado, se anima.A orquestra se motiva.O público parte do silêncio para a euforia,da inércia para o delírio. Paganini atinge a glória.Seu nome corre através do tempo.Ele não é apenas um violinista genial. É o símbolo do profissional que continua diante do impossível. Paganini,Niccolò (1782-1840)--------------------------------------------------------------------------------MORAL DA HISTÓRIA:Quando tudo parece ruir, dê uma chance a você mesmo e vá em frente. Desperte o Paganini que existe dentro de você: avance para vencer ! Vitória é a arte de continuar, onde os outros resolvem parar.

A IDOSA




Vinte anos atrás, eu ganhava a vida
como motorista de táxi.Encontrei pessoas cujas vidas surpreenderam-me,
enobreceram-me,fizeram-me rir e chorar.Nenhuma tocou-me mais do que a de uma
velhinha que eu peguei tarde danoite, era Agosto.Eu havia recebido uma chamada
de um pequeno prédio de tijolinhos, dequatro andares, em uma rua tranqüila de um
subúrbio da cidade.Quando eu cheguei às 2:30 da madrugada, o prédio estava
escuro, comexceção de uma única lâmpada acesa numa janela do térreo.Assim, fui
até a porta e bati."Um minuto", respondeu uma voz débil e idosa.Uma octogenária
pequenina apareceu.Ao seu lado havia uma pequena valise de nylon.Toda a mobília
estava coberta por lençóis.Não havia relógios, roupas ou utensílios sobre os
móveis.Eu peguei a mala e caminhei vagarosamente para o meio-fio, ela
ficouagradecendo minha ajuda.Quando embarcamos, ela deu-me o endereço e pediu
:-- O Senhor poderia ir pelo centro da cidade ?-- Não é o trajeto mais curto,
alertei-a prontamente.-- Eu não me importo. Não estou com pressa, pois meu
destino é um asilode velhos.Eu olhei pelo retrovisor.Os olhos da velhinha
estavam marejados, brilhando.-- Eu não tenho mais família, continuou. O médico
diz que tenho poucotempo.Eu, disfarçadamente, desliguei o taxímetro e perguntei
:-- Qual o caminho que a Senhora deseja que eu tome ?Nas duas horas seguintes,
nós dirigimos pela cidade.Ela mostrou-me o edifício que havia, em certa ocasião,
trabalhado comoascensorista.Nós passamos pelas cercanias em que ela e o esposo
tinham vivido comorecém-casados; em outro, hoje um depósito de móveis, que havia
sido umgrande salão de dança que ela freqüentara quando mocinha.De vez em
quando, pedia-me para dirigir vagarosamente em frente a umedifício ou esquina -
ficava então com os olhos fixos na escuridão,sem dizer nada.Quando o primeiro
raio de sol surgiu no horizonte, ela disse derepente:-- Eu estou cansada. Vamos
agora!Viajamos, então, em silêncio, para o endereço que ela havia me
dado.Chegamos a uma casa de repouso.Dois atendentes caminharam até o táxi, assim
que ele parou.Eu abri a mala do carro e levei a pequena valise para a porta.A
senhora já estava sentada em uma cadeira de rodas.-- Quanto lhe devo? ela
perguntou, pegando a bolsa.-- Nada, respondi.-- Você tem que ganhar a vida, meu
jovem.-- Há outros passageiros, respondi.Quase sem pensar, eu curvei-me e
dei-lhe um abraço.Ela me envolveu comovidamente.-- Você deu a esta velhinha bons
momentos dealegria. Obrigada.Apertei sua mão e caminhei no lusco-fusco da
alvorada.Atrás de mim uma porta foi fechada.Era o som do término de uma vida.Ao
relembrar, não creio que eu jamais tenha feito algomais importante na minha
vida.Nós estamos condicionados a pensar que nossas vidas giramem torno de
grandes momentos.Todavia, os pequenos momentos freqüentemente nos
pegamdesprevenidos e ficam maravilhosamente guardados emrecantos que os outros
podem considerar sem importância."AS PESSOAS PODEM NÃO LEMBRAR EXATAMENTE O QUE
VOCÊ FEZ,OU O QUE VOCÊ DISSE, MAS ELAS SEMPRE LEMBRARÃO DE COMOVOCÊ AS FEZ
SENTIR".Colaboração: Renato Antunes Oliveira

terça-feira, 19 de junho de 2007

CASAMENTO(Caminhar juntos...)



Um famoso professor se encontrou com um grupo de jovens que falava contra o casamento.Argumentavam que o que mantém um casal é o romantismo e que é preferível acabar com a relação quando este se apaga, em vez de se submeter à triste monotonia do matrimônio.O mestre disse que respeitava sua opinião, mas lhes contou a seguinte história :" - Meus pais viveram 55 anos casados. Numa manhã minha mãe descia a escada para preparar o café e sofreu um enfarto.Meu pai correu até ela, levantou-a como pode e quase se arrastando, a levou até à caminhonete.Dirigiu a toda velocidade até o hospital, mas quando chegou, infelizmente ela já estava morta.Durante o Velório, meu pai não falou. Ficava o tempo todo olhando para o nada. Quase não chorou. Eu e meus irmãos tentamos, em vão, quebrar a nostalgia recordando momentos engraçados.Na hora do sepultamento, papai, já mais calmo, passou a mão sobre o caixão e falou com sentida emoção :"" - Meus filhos, foram 55 bons anos...Ninguém pode falar do amor verdadeiro se não tem idéia do que é o compartilhar a vida com alguém por tanto tempo.""- Fez uma pausa, enxugou as lágrimas e continuou :"" - Ela e eu tivemos juntos muitas crises.Mudei de emprego, renovamos toda a mobília quando vendemos a casa e mudamos de cidade.Compartilhamos a alegria de ver nossos filhos concluírem a faculdade, choramos um ao lado do outro quando entes queridos partiam.Oramos juntos na sala de espera de alguns hospitais, nos apoiamos na hora da dor, trocamos abraços em cada Natal, e perdoamos nossos erros...Filhos, agora ela se foi e eu estou contente.E vocês sabem por quê ?Porque ela se foi antes de mim e não teve que viver a agonia e a dor de me enterrar, de ficar só depois da minha partida. Sou eu que vou passar por essa situação, e agradeço a Deus por isso.Eu a amo tanto que não gostaria que sofresse assim...""- Quando meu pai terminou de falar, meus irmão e eu estávamos com os rostos cobertos de lágrimas. Nós o abraçamos e ele nos consolava, dizendo :""- Está tudo bem, meus filhos, podemos ir para casa."E por fim o professou concluiu :"- Naquele dia entendi o que é o verdadeiro amor.Está muito além do romantismo, e não tem muito a ver com erotismo, mas se vincula ao trabalho e ao cuidado a que se professam duas pessoas realmente comprometidas."Quando o mestre terminou de falar, os jovens universitários não puderam argumentar.Pois esse tipo de amor era algo que não conheciam.O verdadeiro AMOR se revela nos pequenos gestos, no dia a dia e por todos os dias.O verdadeiro AMOR não é egoísta, nem é presunçoso, nem alimenta o desejo de posse sobre a pessoa amada." QUEM CAMINHA SOZINHO PODE ATÉ CHEGAR MAIS RÁPIDO, MAS AQUELE QUE VAI ACOMPANHADO, COM CERTEZA CHEGARÁ MAIS LONGE."Pense em ser feliz, sempre há alguém no mundo para compartilhar a vida com você. Acredite nisso....

segunda-feira, 18 de junho de 2007

AMIZADE VERDADEIRA (Hélio Marques)


Houve tempos em que precisei chorar,e você me consolou.Houve tempos em que sorri,e você sorriu comigo.Houve tempos em que briguei, questioneie você me apoiou.Houve tempos em que sonhei, lutei, acrediteie vivi intensamente muitas emoções.
E você, com sua amizade verdadeiraesteve ao meu lado,enfrentando todos os obstáculos,acreditando em mim e em meus ideais.Houve tempos em que me senti sozinho,mas como um presente maravilhoso de Deusvocê apareceu em minha vidacom seu jeito especial e sua amizade verdadeira.E hoje não mais estou só, porque tenho você!

domingo, 17 de junho de 2007

...além da cortina


A tarde caía rápida e fria e o vento na folhagem amarelada anunciava que a chegada do inverno estava próxima. Mateus era um garoto de dez anos e se acostumara às alegrias descontraídas de sua pequena família, composta pelos pais e uma irmã mais nova que com ele compartilhava das brincadeiras infantis. Mas a vida nem sempre nos reserva surpresas agradáveis. Era isso que Mateus descobrira naquele dia em que contemplava o corpo do pai, a quem tanto amava, estendido num caixão sobre a mesa. Todos enxugavam o pranto, mas ele tinha nos olhos grossas lágrimas que se recusavam a cair. Nunca havia experimentado um sentimento igual. Era como se algo dentro do seu coraçãozinho tivesse se partido em mil pedaços. O enterro foi consumado... A vida deveria seguir seu curso, mas em seu lar faltava alguém. Faltava a figura respeitável do pai amado. Sobrava um lugar à mesa. Sobrava o pedaço de frango predileto do papai. O pudim se demorava na geladeira. E Mateus pensava em como suportaria tanta amargura e saudade. No entanto, a volta às aulas, às brincadeiras com a irmã, os piqueniques, as tardes no parque, trouxeram novo alento ao seu coração juvenil. Um dia, a visita de uma amiga da família trouxe de volta as lembranças tristes. A mãe falava da falta que sentia do companheiro. Dizia que a saudade a acompanhava de perto e que era difícil a vida depois que o marido morrera. E Mateus, que não muito longe escutava a conversa das amigas, aproximou-se e disse com a segurança de quem tem certeza: - Mamãe, você disse que o papai morreu, mas eu asseguro que isso não é verdade. A mãe olhou-o com ternura e desejando consolá-lo, disse: - Sim, filho, o papai vive além da cortina que nos separa dele momentaneamente. - Não, mamãe! O papai vive e viverá para sempre. - Ele vive em mim através de tudo o que me ensinou... - Quando sou obediente, eu o sinto em minha intimidade porque foi ele quem me ensinou a obedecer. - Quando sou honesto, lembro-me das muitas vezes que ele enalteceu a honestidade. - Quando perdôo meus amigos, quase o ouço dizer: "filho, quem perdoa não adoece porque não guarda o lixo da mágoa na intimidade". - Quando sinto que a inveja deseja instalar-se em minha alma, lembro-me de ter ouvido de seus lábios: "a inveja é um ácido corrosivo que prejudica quem a alimenta." - E quando, por fim, meu coração se enche de saudade e penso que não mais a suportarei, uma suave brisa perpassa meu ser e ouço sua voz falando baixinho: "filho, eu estou ao seu lado, não duvide". - E é assim, mãezinha, que eu sei que papai não morreu. Sinto que ele continua vivo, não somente atrás da cortina que temporariamente nos separa, mas também através da herança de amor que legou a todos nós.

APENAS PENSANDO


A vida nem sempre é como desejamos, então temos que aprender a desejar o que temos.Podemos modificar o modo de pensar, modificar ações, modificar o modo de vestir, mais nunca conseguirá modificar o que sentimos no coração, se o coração não quiser.Nunca deixamos de amar alguém apenas porque assim desejamos, assim como o amor nasce, sem percebermos.Às vezes achamos que somos a pessoa mais sofrida no mundo, mais se olhamos para os lados, certamente veremos pessoas que infelizmente, estão em pior que situação que a gente. Geralmente aquilo que recebemos é aquilo que merecemos ganhar, seja alegria, seja tristeza.Não amamos alguém, simplesmente porque nos agrada, porque desejamos, às razões, somente o coração sabe.Quando somos magoados por alguém é porque deixamos esse alguém se tornar muito importante para gente. Nem sempre o que é importante hoje, terá o mesmo valor amanhã, porque na vida tudo modifica nada permanece o mesmo.O medo de amar é pior que não ter um amor, porque sem amor não se vive.
Liana Oliveira
Publicado no Recanto das Letras em 17/06/2007Código do texto: T530421

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