MULHER & SONHO

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SER MULHER ...SEMPRE!

sábado, 25 de agosto de 2007

TUDO OU NADA (Roberto Shinyashiki)Ed.Gente,SP,2006



Capítulo 1
Momento tudo ou nada

Se você está se sentindo frustrado, tenha a certeza de que, para levar a vida que merece, você precisará deixar de lado a vida que tem!

O momento do tudo ou nada é como um grito de liberdade diante de um silêncio insuportável.
Um ponto final em situações que se arrastam há anos sem solução.
O rompimento definitivo de uma forma padronizada de lidar com a vida.
Tudo ou nada é demolir um muro que o impossibilita de seguir adiante.
É uma maneira de recuperar a dignidade abalada.
É uma ruptura com a maneira de administrar sua vida...
É quebrar as grades da gaiola que o impedem de voar...
Será que seu momento tudo ou nada é agora?

As decisões consistentes

Tudo ou nada é uma decisão que você toma em um momento de despertar da consciência. Mas não basta só isso: é preciso algo mais...
Uma decisão radical é insuficiente se a gente não tomar uma atitude do tipo tudo ou nada. Um despertar de consciência pode ser muito pouco sem uma mudança radical na maneira de agir.
A maioria das pessoas toma decisões superficiais: elas apenas anunciam suas decisões, não mudam as atitudes. Não dizem adeus ao passado, não abandonam velhos hábitos. Assim, com a mesma rapidez que decidem algo, desistem.
É preciso ter decisões consistentes, que resultem em atitudes. Somente uma mudança de atitude após uma decisão cria verdadeiras mudanças na vida de uma pessoa.
Se você decidir deixar a segurança de um relacionamento sem amor e abrir seu coração para uma nova relação, vai precisar encarar as conseqüências. Terá de pagar a conta de cada passo dado e sentir orgulho de superar cada novo desafio. Vai precisar aprender a celebrar cada pequena vitória.
Quem não souber enfrentar essas conseqüências logo sentirá a necessidade de voltar para aquele relacionamento sem amor.
Se você resolver sair da casa de seus pais e morar sozinho, precisará assumir o estilo de vida que seu dinheiro puder manter. Terá de aprender a cuidar das suas roupas, fazer supermercado, esquentar comida congelada, tudo isso gastando somente o que é viável para seu orçamento. É lógico que também poderá decorar sua casa do jeito que quiser e trazer seus amigos sem dar satisfação a ninguém. O importante é perceber que, com a liberdade, você recebe um brinde chamado responsabilidade. Sua autonomia deverá ser conquistada dia a dia, até que essa nova forma de viver esteja consolidada.
Se você mudar de profissão, precisará se esforçar para adquirir novos conhecimentos e se desenvolver. Terá de enfrentar uma fase de adaptação. Enfrentar o novo. Ser humilde para aprender o que você não sabe. Muitas vezes, os projetos não terão a mesma qualidade que você estava acostumado a atingir. Talvez demore algum tempo até os pedidos dos clientes chegarem. Pode ser que a insegurança apareça em alguns momentos, quando os resultados não forem os esperados. Nesse período de transição, será preciso ter muita fé e determinação para que as dificuldades não o conduzam de volta ao passado.
O mesmo vai acontecer se você decidir sair do emprego que não o satisfaz. Terá também de passar por um período de transição e executar muitas tarefas que geralmente não são agradáveis, como enviar currículos para empresas em busca de trabalho, fazer entrevistas, passar por processos de seleção cansativos e enfrentar toda uma variedade de situações de pressão. Se você não estiver realmente determinado, poderá se acomodar na situação desagradável do antigo emprego.
Essa mesma situação se passa com quem decide trabalhar em um sistema de negócios chamado marketing de rede. Nesse tipo de negócio, que vem crescendo a cada dia, as pessoas utilizam seus relacionamentos para vender produtos aos consumidores e ganham bônus nessas transações. Tomar a decisão de entrar nesse negócio é muito fácil, pois não é necessário passar por uma seleção tão rígida. Mas muita gente se frustra, pois não percebe que, para ter sucesso nesse tipo de empreendimento, é fundamental desenvolver uma nova atitude perante o trabalho. A pessoa tem de entender que, agora, é dona do próprio negócio. Se não acordar cedo para trabalhar, ela é que será prejudicada. Se não der uma boa assistência para os membros de sua rede de relacionamentos, eles não vão gerar bons resultados.
Mas algumas pessoas investem no novo negócio e não percebem que o trabalho com marketing de rede exige uma série de novas posturas. Na verdade, muitas têm a ilusão de que vão ganhar dinheiro sem trabalhar. No entanto, se não tomarem uma atitude do tipo “tudo ou nada”, as coisas não darão certo. Definitivamente, o problema não é o marketing de rede, e sim a maneira como a pessoa assume o negócio.
Afinal, uma verdadeira decisão exige uma mudança radical de atitude. Uma decisão sem mudança de atitude vira simplesmente uma ilusão ou, pior ainda, o grito de um rebelde sem causa. Barulho sem comprometimento.

As atitudes tudo ou nada

Percebo que as pessoas que decidem transformar sua vida desenvolvem um tipo especial de atitude. Elas se empenham em cada ação como se a vida inteira dependesse desse esforço. Elas vêem a construção do futuro como a única forma de viver - como fazem os oficiais com seus soldados em situações desfavoráveis de batalha. Em outras palavras, decidem queimar as pontes que permitem retroceder.
Nessas decisões radicais, é importante assumir também um comportamento radical. Nos grupos de Alcoólicos Anônimos fala-se muito sobre o perigo de tomar um único copo de bebida, pois a decisão de parar de beber tem de vir acompanhada de uma atitude do tipo tudo ou nada.
Uma pessoa dependente dos pais que resolve morar sozinha não pode mais chegar atrasada ao emprego porque perdeu a hora. Terá, pelo menos, de comprar um despertador eficaz porque não haverá ninguém para acordá-la toda manhã.
Um empresário que está à beira da falência não pode continuar gastando sem nenhum controle.
A decisão de partir para o tudo ou nada é somente o primeiro passo. Depois da decisão, precisa haver atitude.
Há pessoas que se casam, mas querem levar vida de solteiras. Resultado: o casamento fracassa.
Há pessoas que decidem ter filhos, mas querem continuar a viver como se os filhos não existissem. Resultado: teremos crianças órfãs de pais vivos.
Lembre-se, há dois tipos de atitude: as atitudes tudo ou nada e as atitudes mais ou menos. Uma atitude mais ou menos sempre leva a um resultado medíocre.
É importante entender com toda a clareza que, durante um processo de transformação radical, a atitude de fazer um pouco de cada vez nos trará resultados muito parecidos aos que teríamos se não fizéssemos nada. Quem quer fazer uma revolução na vida precisa tomar uma atitude radical. E, quando se toma uma decisão radical, é preciso continuar caminhando pela estrada que escolhemos - com comprometimento, determinação e fé. Nossas atitudes devem ter a mesma intensidade das decisões que tomamos.
Uma atitude tudo ou nada é mergulhar em um novo amor como se sua respiração dependesse da respiração de seu companheiro.
É sair da casa de seus pais e cuidar de suas responsabilidades como se houvesse apenas você no mundo para pagar suas contas.
É aprender uma nova profissão como se sua vida dependesse dessa empreitada.
É abraçar o novo emprego como se essa fosse a última oportunidade de sua vida.
Porque é preciso correr atrás de nossos objetivos com a determinação de um faminto que anseia por um prato de comida. Buscar a água como um homem perdido no deserto.
Dançar a música da vida como se seu corpo e sua alma fossem os instrumentos dessa música!
Afinal, se você romper as grades da gaiola, mas não bater as asas para valer, jamais poderá voar de verdade!

O sofrimento suportável

Por que as pessoas evitam o tudo ou nada e acabam convivendo com situações insatisfatórias pela vida afora?
Será que são burras? Não acredito...
Será que são masoquistas? Tampouco acho que seja o caso...
O fato é que todos nós temos uma tendência bastante natural: fazemos o que nos dá prazer e evitamos o que nos provoca sofrimento.
Para entendermos o que leva alguém a manter relacionamentos, profissões, empregos e circunstâncias profundamente insatisfatórios, precisamos analisar a forma como as pessoas definem o sofrimento. A percepção do que é sofrimento vai determinar as escolhas e, portanto, os comportamentos. As pessoas somente mudarão quando a dor de não estar vivendo for maior do que o medo da mudança.
Na verdade, decidimos manter uma situação desagradável porque tememos sofrimentos desconhecidos ou maiores do que aqueles que vivemos - ainda que persistam por menos tempo.
Se você compreende que sofrer é a perspectiva de não se sair bem no próximo emprego ou relacionamento, poderá se sujeitar a um chefe que o humilhe diariamente ou a uma relação sem amor.
Se seu filho compreende que sofrer é ficar sem dinheiro, vai sujeitar-se a viver eternamente dependente dos pais.
Se uma viúva imaginar que sofrer é ir a um jantar e não ter com quem conversar, aceitará viver sem sair de casa pelo resto da vida.
Isso nos leva a pensar que, na maior parte das vezes, as pessoas não percebem que fazem escolhas que provocam diariamente mais e mais sofrimento.
Essa percepção distorcida faz a gente optar por relacionamentos, profissões, empregos e circunstâncias que não nos realizam como seres humanos - e começamos a distorcer nossas escolhas.
É por causa disso que muita gente, sem ao menos saber, prefere permanecer vivendo com um sofrimento conhecido a tomar uma decisão que leve a um sofrimento desconhecido.
Se pudéssemos adivinhar o pensamento dessas pessoas, provavelmente ouviríamos:
- Pelo menos já conheço meu marido...
- Pelo menos meus pais me deixam chegar tarde em casa...
- Pelo menos nessa profissão eu tenho emprego...
- Pelo menos esse emprego é garantido...
Outras pessoas, também sem se dar conta, preferem conviver com um sofrimento suportável a se arriscar por um caminho em que, de repente, venham a sofrer ainda mais.
É o caso daquele casal de namorados que briga diariamente, mas não termina porque nenhum dos dois quer viver o sofrimento da separação. Muitas vezes ficam se torturando durante anos porque não têm coragem de enfrentar a dor momentânea de um rompimento.
São as mulheres que não falam das frustrações sexuais com seu companheiro por medo de desencadear uma crise conjugal. Elas não tomam uma decisão que possa melhorar sua vida porque têm medo de provocar mais problemas.
Nesse caso, se entrássemos nos pensamentos dessas pessoas, ouviríamos algo como:
- Prefiro brigar todos os dias com meu companheiro a ficar sozinha porque não serei capaz de conquistar outra pessoa.
- É melhor ficar quieto, senão vou provocar uma crise muito maior!
- É melhor trabalhar todos os dias em uma profissão que não tem nada a ver comigo do que ficar desempregado.
As pessoas temem ousar, e seus medos são os mais diversos:
Medo de sofrer mais em outra relação.
Medo da solidão.
Medo de não encontrar uma pessoa legal.
Medo de não mais saber namorar.
Medo de ter de enfrentar situações novas.
É lógico que as pessoas não fazem essas escolhas conscientemente. Mas às vezes elas se acomodam conscientemente... Simplesmente deixam que a vida decida por elas. Até que, em um momento de lucidez e consciência, percebem que esse relacionamento, esse estilo de vida, essa profissão ou esse emprego só traz sofrimento inútil.
Infelizmente muitas pessoas vão passar pela vida sem perceber que estão colecionando frustrações e sofrimentos, quando na verdade têm muitas opções de mudança.
Nesse momento, elas têm duas escolhas: partem para o tudo ou nada ou se enganam com mais uma promessa que jamais será cumprida:
- Quando meus filhos crescerem, eu vou me separar...
- Quando meus pais ficarem mais velhos, eu mudarei de casa...
- Quando eu ganhar na loteria, vou fazer o que gosto...
- Quando eu encontrar uma empresa legal, sairei deste emprego...
- Quando ele perceber quanto o amo, vai parar de beber...
Assim, situações insatisfatórias se arrastam por muito tempo sem jamais ser enfrentadas para valer.
Está na hora de as pessoas pararem de usar óculos cor-de-rosa e fazerem promessas vazias a si próprias! Elas precisam acreditar que a vida pode ser muito melhor do que é agora!

Todos os direitos desta edição são reservados à Editora Gente
Copyright © 2006 by Roberto Shinyashiki

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