MULHER & SONHO

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terça-feira, 4 de setembro de 2007

O VENTO QUE SOPRA PELAS FLORES(Lee Paton)


Uma História Tibetana De Cura .

Há vários anos atrás, em Seattle, Washington, vivia um refugiado tibetanode 52 anos de idade. "Tenzin", é como vou chama-lo, foi diagnosticadocomo portador de uma forma de linfoma das mais fáceis de curar. Ele foiinternado em um hospital e recebeu a primeira dose de quimioterapia. Masdurante o tratamento, este homem normalmente gentil tornou-se agressivoe irritado; arrancou a agulha intravenosa de seu braço e negou-se acooperar. Ele então gritou com as enfermeiras e discutiu com todos aoseu redor. Os médicos e enfermeiros ficaram desconcertados.Depois, a esposa de Tenzin falou com o pessoal do hospital. Ela contou queTenzin foi um prisioneiro político dos chineses por 17 anos. Eles mataramsua primeira esposa e ele foi repetidamente torturado e brutalizadodurante todo o tempo em que esteve preso. As normas e regulamentos dohospital, juntamente com a quimioterapia, fez Tenzin recordar todo osofrimento que passou nas mãos dos chineses."Eu sei que vocês querem ajuda-lo," ela disse, "mas ele se sente torturadopelo tratamento. Eles fazem com que ele sinta ódio internamente " da mesmamaneira que os chineses fizeram ele se sentir. Ele prefere morrer do queviver com o ódio que ele está sentindo agora. E, segundo nossas crenças, émito ruim ter tamanho ódio no coração na hora da morte. Ele precisa estarapto para rezar e limpar seu coração." Assim, o médico dispensou Tenzine recomendou uma equipe da clínica de repouso para visita-lo em casa. Euera a enfermeira encarregada de cuidar dele. Eu entrei em contato com umrepresentante da "Anistia Internacional" para pedir-lhe conselhos. Eleme disse que a única forma de sanar o trauma da tortura era "falar arespeito". "Essa pessoa perdeu sua confiança na humanidade e sente quea esperança é impossível." Mas quando eu encoragei Tenzin a falar sobresuas experiências, ele ergueu suas mãos e me fez parar. Ele disse,"Eu preciso aprender a amar de novo se eu quiser curar minha alma. Suatarefa não é fazer perguntas. Sua tarefa é me ensinar a amar novamente."Respirei profundamente e perguntei,"E como eu posso faze-lo amar de novo""Tenzin respondeu prontamente,"Sente-se, tome meu chá e coma meus biscoitos."O chá tibetano é um chá preto forte, coberto com manteiga de iaque esal. Não é fácil de bebe-lo! Mas, foi o que eu fiz. Por várias semanas,Tenzin, sua mulher e eu nos sentamos juntos e tomamos chá. Nós tambémconversamos com os médicos para achar formas de tratar suas doresfísicas. Mas era sua dor espiritual que deveria ser diminuída. Cadavez que eu chegava, via Tenzin sentado de pernas cruzadas em sua cama,recitando preces de seus livros. Com o passar do tempo, sua mulher foipendurando mais e mais "thankas", badeirolas budistas coloridas, nasparedes. Em pouco tempo, o quarto parecia um colorido templo religioso.Na chegada da primavera, eu perguntei o que os tibetanos faziam quandoestavam doentes na primavera. Ele abriu um grande sorriso e disse,"Nós nos sentamos e aspiramos o vento que sopra pelas flores."Eu pensei que ele estava falando poéticamente, mas suas suas palavraseram literais. Ele explicou que os tibetanos fazem isso para serempulverizados com o pólen das novas floradas, carregadas pela brisa. Elesacreditam que esse pólen é um potente medicamento. No primeiro momento,achar muitas floradas parecia um pouco difícil. Mas, um amigo sugeriuque Tenzin visitasse algumas floriculturas locais. Eu liguei para ogerente de uma floricultura e expliquei-lhe a situação. Sua reaçã oinicial foi "Você quer o que"""? Mas quando eu expliquei melhor o meupedido, ele concordou. Então, no final-de-semana seguinte, eu busqueiTenzin, sua esposa e suas provisões para a tarde: chá preto, manteiga,sal, chícaras, biscoitos, almofadas e livros de preces. Eu os deixei nafloricultura e combinei de pega-los às 17 horas. No outro final-de-semana,visitamos uma outra floricultura. E mais outra no terceiro fim-de-semana.Na quarta semana, eu comecei a receber convites das floriculturas paraTenzin e sua mulher para voltarem novamente. Um dos gerentes disse,"Nós temos uma nova remessa de nicotianas e lindas fuchsias"ah, sim! Etemos belas dafnias. Eu sei que eles vão adorar o perfume das dafnias! Eeu quase me esqueci! Temos uns novos bancos de jardim que Tenzin e suaesposa vão adorar!"No mesmo dia, outra floricultura ligou dizendo que eles tinham recebidobirutas coloridas para Tenzin saber de que direção o vento estavasoprando. Logo, as floriculturas estavam competindo pelas visitasde Tenzin. As pessoas começaram a se importar com o casal tibetano.Os empregados arrumavam os móveis de frente para o vento. Outros traziamágua quente para o chá. Alguns fregueses regulares deixavam seus carrinhosde compras próximos do casal. E no final do verão, Tenzin voltou ao seumédico para novos exames e determinar o desenvolvimento da doença. Mas odoutor não achou nenhuma evidência de câncer. Ele estava abobalhado; disseà Tenzin que ele simplesmente não sabia explicar aquilo. Tenzin levantouseu dedo e disse,"Eu sei porque o câncer se foi. Ele não podia mais viver num corpo tãocheio de amor. Quando eu comecei a sentir a compaixão das pessoas daclínica, dos empregados das floriculturas, e todas essas pessoas quequeriam saber de mim, eu comecei a mudar por dentro. Agora, eu me sintoafortunado por ter a oportunidade de ser curado dessa forma. Doutor,por favor, não acredite que a sua medicina é a única cura. Às vezes,a compaixão pode também curar um câncer."

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